Muitas são as vantagens desse modal também para o importador, que além de ver desafogar o trânsito nas rodovias do país e colaborar para o meio ambiente, vê seu custo reduzido por não precisar viajar em estradas precárias, por exemplo.
Neste texto iremos abordar um assunto muito importante para você que faz importações e necessita do modal aquaviário movimentando as suas cargas entre os portos com mais eficiência e eficácia. Abordaremos aspectos relevantes sobre a cabotagem no Brasil, suas vantagens e desvantagens e os desafios que importações e exportações de todos os níveis enfrentam diariamente por falta de incentivo na ligação entre os portos nacionais.
Vamos, ainda, conhecer suas curiosidades e falar sobre o projeto de lei do Governo Federal, BR do Mar, que incentiva a modalidade.
O Brasil, com dimensões continentais e uma costa marítima de quase 8 mil km, tem o modal marítimo como primordial. Fato é que muitas das movimentações do comércio exterior são desenroladas pelos portos brasileiros.
No entanto, a despeito de toda essa costa navegável, apenas pouco mais de 10% da carga total dentro do país é transportada por cabotagem. Enquanto isso, o restante das cargas é transportada pelos modais ferroviários e rodoviários.
A cabotagem no Brasil oferece diversos pontos positivos, sendo considerado assim um modal competitivo cujos benefícios são:
Muitas são as vantagens desse modal também para o importador, que além de ver desafogar o trânsito nas rodovias do país e colaborar para o meio ambiente, vê seu custo reduzido por não precisar viajar em estradas precárias, por exemplo.
Abaixo, listamos mais algumas dessas vantagens da cabotagem no Brasil para as movimentações de cargas:
A cabotagem no Brasil é o movimento de cargas nacionais feito ao longo da costa marítima, entre portos locais, ocorrendo também por lagos e rios. Pode ser feita entre portos de diferentes países, próximos um do outro, sendo considerada a modalidade na versão internacional.
Assim, tendo em vista que o nosso país possui dimensões geográficas continentais, a sua extensa costa navegável entre as principais cidades, polos industriais e grandes centros consumidores faz da cabotagem um modal promissor e viável.
Certamente, em termos de custos e comparado aos modais rodoviários e ferroviários, é bem mais econômico, especialmente por sua capacidade de movimentação considerável e menor impacto ambiental.
É considerado um modal primordial para o escoamento da produção nacional, como grãos, madeira e insumos para a indústria química. Assim como o transporte de petróleo e seus derivados, aliviando as plataformas.
Pois bem, como nada na vida é perfeito, na logística internacional não seria diferente. Dentre as desvantagens que existem na cabotagem no Brasil, estão:
O termo cabotagem é derivado do sobrenome do navegador Sebastião Caboto que explorou o Rio Prata, no século XVI.
Na década de 30 essa modalidade de transporte aquaviário foi muito utilizada para as cargas a granel. Isso porque as malhas ferroviárias e rodoviárias ofereciam condições precárias para movimentação das mercadorias.
Assim, no final da década de 90, com o avanço das concessões das estradas e a implementação de pedágios, o modal rodoviário sofreu, consequentemente, um aumento considerável em seus fretes. Por outro lado, tornou-se também o modal mais utilizado, com mais de 50% de participação na movimentação de cargas.
A cabotagem no Brasil tem suas particularidades, com alguns pontos interessantes, por exemplo:
O transporte efetuado pelo modal marítimo é um grande aliado da cadeia de suprimentos, pois apresenta baixo índice de sinistros que possam envolver as mercadorias movimentadas. Além disso, registra menor índice de poluição ao meio ambiente porque reduz a quantidade de caminhões pelos principais trajetos, além de desafogar as rodovias brasileiras.
A cabotagem no Brasil trabalha em conjunto com os demais modais de transporte, os quais levam as mercadorias até os portos para que sejam carregadas nos navios até o destino final. Contudo, também é fundamental para o transporte em contêineres para as empresas de comércio exterior que necessitam movimentar volumes maiores de mercadorias internamente.
Os principais produtos movimentados a longas distâncias por via marítima são:
Além dos produtos do agronegócio, químicos orgânicos, bobinas de aço, eletroeletrônicos e veículos de duas rodas também são movimentados via marítima.
Toda essa movimentação de produtos variados inegavelmente fomenta o crescimento da cabotagem no Brasil. Muitas empresas desses segmentos utilizam do modal por ser um transporte seguro, confiável e por apresentar baixo índice de roubo e avarias, bem como pelo baixo custo se comparado ao frete rodoviário em longas distâncias.
O projeto de Lei (PL) 4.199/2020 veio, assim, para estimular a ampliação da cabotagem no Brasil visando equilibrar a matriz de transporte e integrando a intermodalidade no escoamento da produção e da redução de combustível (bunker).
Portanto, o programa BR do Mar é uma medida do Governo Federal que resulta de um trabalho intenso executado pelo Ministério da Infraestrutura para incentivar o transporte entre portos, em até 30% ao ano.
O projeto tem por objetivo aumentar a concorrência com maior oferta de embarcações, as quais irão minimizar os custos, tempo de trânsito e riscos do modal rodoviário. Apresenta regras diferenciadas no afretamento das embarcações para incrementar a frota que opera na costa nacional.
Apoiado por diversas entidades ligadas aos setores da economia, indústria e agronegócio, além do apoio de representantes de classes de trabalhadores do transporte aquaviário e da marinha mercante, as expectativas nos esforços para que o programa tenha sucesso são grandes.
O programa BR do Mar busca melhorar o nível, a concorrência para o setor e também objetiva equilibrar a matriz de transporte brasileiro quando promove o desenvolvimento da cabotagem no Brasil.
Mesmo sabendo que a sua mercadoria irá navegar muitos quilômetros para chegar no destino final, a cabotagem é uma ótima alternativa para redução de custos.
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