A importação é sinônimo de diversos benefícios, pois no mercado externo é possível encontrar produtos de ponta repletos de avanços tecnológicos que ainda não chegaram ao Brasil, já que muitos países focados na exportação de produtos acabados contam com a economia mais aquecida para determinados segmentos. Em outras palavras, a importação nos leva a encontrar empresas com maior capacidade produtiva mundo afora, o que resulta em melhores preços.
Com o avanço da globalização e o crescimento das importações e exportações, tudo o que as empresas mais querem agora é ingressar no mercado internacional. Começar a importar ou a exportar, seja como for, o importante é estar presente e fazer parte dessa nova realidade.
Mas sabemos que o Brasil é um país muito burocrático, e para o comércio exterior não é nada diferente. Então, para simplificar o processo, neste artigo vamos trazer tudo o que você precisa saber para começar a importar!
A busca pelo aumento da lucratividade é o que justifica o início da jornada importadora para a maior parte das empresas.
Sem dúvida, a importação é sinônimo de diversos benefícios, pois no mercado externo é possível encontrar produtos de ponta repletos de avanços tecnológicos que ainda não chegaram ao Brasil, já que muitos países focados na exportação de produtos acabados contam com a economia mais aquecida para determinados segmentos.
Em outras palavras, a importação nos leva a encontrar empresas com maior capacidade produtiva mundo afora, o que resulta em melhores preços.
Por fim, temos que “culpar” a globalização, pois, como resultado dela, várias empresas já estão investindo no mercado internacional, tanto para importação quanto para exportação. Ou seja, a empresa que não entrar nesse mercado global vai ser deixada para trás, mais cedo ou mais tarde.
Mas fique atento: não confunda essa importação (que é a formal) com importação “via courier”!
Pois bem, a importação “via courier”, também conhecida por remessa expressa, é uma operação do tipo não formal. Esse tipo de serviço é realizado por empresas como a Fedex e a DHL, que fazem o transporte “porta a porta”. A saber, essa empresa responsável pelo transporte deverá ainda coletar a mercadoria no exportador e levar diretamente ao importador com a liberação aduaneira já realizada.
Podemos dizer que a importação “via courier” é sinônimo de agilidade, no entanto, há limites para esse tipo de operação como, por exemplo, a mercadoria não pode passar do valor total de USD 3.000,00.
Além disso, as empresas que prestam esse tipo de serviço impõem limites de tamanho para as cargas importadas ou exportadas nessa modalidade. Em resumo, pode-se dizer que essa importação é mais recomendada para o envio e recebimento de amostras.
Já na Importação Formal as mercadorias obrigatoriamente devem passar pelo processo padrão de Despacho Aduaneiro para que a nacionalização das mercadorias seja viabilizada e é neste momento que o despachante aduaneiro entra em cena com o objetivo de conduzir todos os trâmites e cumprimento das exigências por parte das autoridades aduaneiras.
Certamente, o foco da importação é a mercadoria que se está trazendo, sendo assim, é necessário um estudo prévio dos produtos de interesse da empresa. Para tanto, a empresa deve buscar por fornecedores no mercado internacional e realizar uma análise de preços e sua capacidade produtiva.
Além disso, é preciso avaliar a estrutura e qualidade de seus potenciais fornecedores por meio de visitas à fábrica e envio de amostras, por exemplo. Somando-se a isso, é importante realizar um diagnóstico de viabilidade da operação em questão de custos para a empresa.
Após a definição dos produtos, escolha do fornecedor e análise positiva da viabilidade de custos da operação, agora vamos para a parte prática!
Antes de mais nada, qualquer empresa que deseja começar a importar ou exportar deve estar devidamente habilitada pela Receita Federal do Brasil (RFB). Essa autorização emitida pela RFB chama-se RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros).
O RADAR é registrado no Portal Único do Siscomex, sistema do governo brasileiro que integra todos os dados do comércio exterior do país. Ele é utilizado pelo governo para controle aduaneiro, fiscal e contábil, além de auxiliar na identificação de fraude ou contrabando no comércio exterior do Brasil.
Para exportação não há restrição de volume, porém, para as importações sim. Nesse caso as empresas estão sujeitas a limites de volumes de acordo com a modalidade de RADAR na qual estão habilitadas. As modalidades disponíveis são:
O processo de solicitação do RADAR é simples, o próprio portal do Siscomex possui um manual instruindo o público.
É importante se atentar que uma empresa já habilitada pode ficar inativa caso passe 6 meses sem operar no comércio exterior. Isso porque, na hipótese de inativação, é necessário refazer todo o processo de cadastro. Uma dica para evitar que isso aconteça é diminuir o tamanho dos embarques e realizá-los com maior frequência.
A definição do produto que deseja importar é essencial para consultar o tratamento administrativo, pois há muitos produtos que podem precisar da anuência de algum órgão, como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), os quais possuirão regras e regulamentos específico para poder importar.
Por exemplo, o tratamento administrativo para produtos alimentícios (MAPA) é diferente se comparado a medicamentos (ANVISA) ou brinquedos (INMETRO), além disso, a definição do produto permitirá que os importadores considerem os custos relacionados aos tributos.
Conforme mencionado acima, antes de começar a importar é preciso analisar os custos que uma importação irá gerar para a sua empresa. Para auxiliá-lo nisso, você pode contratar um despachante aduaneiro.
O despachante aduaneiro auxiliará a empresa em todo o processo de importação, sendo também o seu representante legal perante a Receita Federal. Em outras palavras, além de registrar a Declaração Única de Importação (DUIMP), esse profissional irá assessorar a empresa, realizando tarefas como:
Esse profissional possui vasta experiência sobre os processos burocráticos para realizar uma importação no Brasil. Em resumo, com um despachante aduaneiro é possível também prever os custos da operação e evitar gastos extras.
Ou seja, com a previsão de gastos em mãos, é possível analisar a viabilidade da operação para a sua empresa. É importante estar ciente que a importação é um investimento, então não se faz da noite para o dia e sem a devida ponderação, tudo deve ser muito bem estudado e analisado.
Importante ressaltar que o despachante aduaneiro deve ser igualmente cadastrado no RADAR da empresa.
Sobretudo porque manter contato direto com o exportador e com seus prestadores de serviço é essencial para garantir um processo seguro ao começar a importar. A propósito, uma comunicação clara e constante pode trazer incontáveis benefícios para a sua empresa, como a obtenção de descontos ou melhores prazos.
Principalmente, a comunicação aberta com o exportador faz evitar transtornos na negociação, tais como a falta de algum documento ou alteração de algum termo negociado. Para exemplificar, a conversa por canais como o WhatsApp facilita a comunicação, porém, é essencial que cada decisão importante tomada sobre a negociação seja formalizada por e-mail, para que a informação não se perca.
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A Geodis, uma das maiores operadoras logísticas do mundo, enfrentava desafios significativos em sua operação de comércio exterior. Com inúmeros embarques simultâneos, a necessidade de uma gestão eficiente e de alta precisão era imperativa para evitar erros, atrasos e custos adicionais. A solução encontrada para esses desafios foi a implementação da plataforma FollowNet, que se tornou fundamental para a operação da empresa.
Antes da implementação do FollowNet, apesar da eficiência da Geodis, lidavam com uma alta demanda de clientes, demandando informações da operação. Isso exigia uma equipe numerosa.
Solução
A implantação do FollowNet foi um divisor de águas para a Geodis. A plataforma não apenas automatizou processos críticos, como a geração de relatórios, mas também permitiu uma visão em tempo real de todas as operações. Com isso, a Geodis conseguiu reduzir significativamente o tempo dedicado a tarefas manuais, liberando sua equipe para se concentrar em atividades estratégicas e na prevenção de problemas.
Os avanços tecnológicos, como a Inteligência Artificial (IA), buscam tornar as operações de comércio exterior mais eficientes e seguras. Neste artigo, exploraremos como a IA está revolucionando o comércio exterior, ajudando empresas a superar desafios e otimizar suas operações.
O que é Inteligência Artificial?
A Inteligência Artificial refere-se à capacidade das máquinas de realizarem tarefas que, normalmente, requerem inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, o reconhecimento de padrões, a tomada de decisões e a adaptação a novas informações. No comércio exterior, a IA é utilizada para automatizar processos complexos, melhorar a precisão e aumentar a eficiência.
Todos sabem da complexidade do mundo do comércio internacional e, dentre estas complexidades, estão as barreiras tarifárias e não tarifárias, que representam desafios significativos que podem influenciar a estratégia de mercado das empresas que operam além das fronteiras nacionais. Compreender essas barreiras não é apenas uma necessidade operacional; pode ser uma vantagem estratégica para uma empresa.
Barreiras tarifárias, como impostos e taxas de importação, e barreiras não tarifárias, que incluem normas regulatórias e quotas, têm impactos diretos na forma como as empresas planejam suas operações de importação e exportação. Este artigo explora ambos os tipos de barreiras, fornecendo uma visão clara de como elas funcionam e quais estratégias podem ser empregadas para mitigar seus efeitos adversos.