O corredor de exportação é um conjunto de modais de transporte e locais de armazenamentos que juntos formam uma rota voltada para exportação de produtos. São utilizados principalmente para escoar grandes volumes e agilizar sua entrega até os diversos portos do país.
Vamos entender o conceito de corredor de exportação ao longo deste artigo.
O Brasil é quinto maior país do mundo em extensão, diante dessa ideia podemos, portanto, entender a complexidade em desenvolver uma rede de transportes sólida e integrada.
Você sabia que somente o modal rodoviário é responsável por mais 60% do transporte de produtos no país? Pois é, investimentos em infraestrutura rodoviária, ferroviária, hidroviária e portos (ou a ausência deles) pode afetar diretamente o transporte de cargas, influenciando inclusive no valor final de produtos.
E, com o intuito de conectar a produção aos portos, foram criados os corredores de exportação.
O corredor de exportação é um conjunto de modais de transporte e locais de armazenamentos que juntos formam uma rota voltada para exportação de produtos.
São utilizados principalmente para escoar grandes volumes e agilizar sua entrega até os diversos portos do país.
Vamos levar esse conceito para a prática? Sabemos que o agronegócio é o principal movimentador da nossa balança comercial, certo? E sua maior concentração está no Mato Grosso, que ocupa a primeira posição no ranking dos estados brasileiros.
Estados como o Mato Grosso que estão localizados no centro-oeste podem encontrar dificuldade no escoamento da sua produção e, devido a distância até os portos, os corredores de exportação funcionam como uma solução logística.
Com o desenvolvimento desses corredores ganha-se tempo e eficiência na operação, o que pode gerar até mesmo competitividade internacional. Como consequência, crescimento econômico da nação.
O Programa de Corredores de Exportação foi um projeto criado em 1970.
Um dos projetos iniciais foi a remodelação das linhas ferroviárias entre Araguari em Minas Gerais até o porto de Santos em São Paulo, justamente para escoar a produção do centro-oeste, otimizando o transporte, desde a distribuição e armazenagem até a fachada marítima.
A finalidade do programa é otimizar os principais fluxos de carga e estruturar rotas integradas para reduzir o custo e elevar a qualidade do transporte. Isso inclui obras nos armazéns, estrutura portuária e todo investimento em infraestrutura dos modais que compõe o trajeto.
Para resumir, os corredores foram projetados para transportar produtos primordiais para a economia brasileira, em volume e valor de receita, dentre eles:
Sabemos que o modal hidroviário é o menos oneroso, uma vez que possui o maior potencial em reduzir o custo e elevar a qualidade do transporte. É o caso do Corredor Norte que veremos mais adiante.
Existem nove corredores logísticos principais no Brasil, todos conectados com a fachada marítima, portanto com acesso aos portos.
As rotas realizam o transporte principalmente de commodities agrícolas e, como exemplo, podemos citar o fluxo do produto mais exportado do Brasil, a soja. Essa, como é produzida em todo território brasileiro, utiliza de vários corredores para escoação (a produção do Mato Grosso, por exemplo, normalmente é transportada pelo Corredor Norte até o porto de Belém).
Para termos ideia desse volume, metade da produção da soja no Brasil é exportada, o que enquadra nosso país como principal fornecedor mundial desse produto.
No Corredor Norte também está nosso maior potencial em reduzir custo e elevar qualidade. Isso porque a rota é composta pelos seguintes modais: (64%) rodoviário, (10%) ferroviário e (27%) hidroviário.
Como vimos, o hidroviário é o modal de menor custo e, com o investimento adequado, é possível expandir capacidade da carga e qualidade do transporte. Sendo esse o objetivo principal do programa dos corredores logísticos.
Além disso, podemos mencionar o minério de ferro, outro produto entre os mais exportados pelo Brasil. A produção se concentra em dois estados: Serra dos Carajás, no estado do Pará, cuja rota é conectada com o porto de Itaqui no Maranhão via Corredor Nordeste, e Minas Gerais que está conectada com o porto de Vitória no Espírito Santo, utilizando o Corredor Sudeste.
Por fim, é possível notar a concentração de rotas nos Corredores Sul e Sudeste, responsáveis por dinamizar os transportes, sendo que juntos transportam mais de 50% dos produtos do Brasil.
Cabe ao exportador escolher o corredor que mais se adeque à sua operação.
Uma dica é definir o aspecto mandatório: tempo, custo ou qualidade. Posteriormente estudar a viabilidade do processo, a escolha da mercadoria a ser exportada, localização da planta, tamanho da carga, frequência, segurança e custo do transporte, bem como acompanhar sua operação. A decisão reflete diretamente na competitividade do produto.
Da mesma forma é preciso definir a escolha do modal ou dos modais que irão compor o transporte. Aqui portanto é necessário relembrar os conceitos de intermodalidade e multimodalidade.
A Intermodalidade se utiliza de vários modais, porém há emissão de documentos fiscais individuais para cada transportador, o que na prática significa que cada operador de transporte é responsável por seu trajeto.
Multimodalidade é um gerenciamento para todos os modais de forma integrada e há apenas um documento emitido pelo operador de transporte, existindo assim somente um responsável pela cadeia.
O Corredor Nordeste, por exemplo, é composto exclusivamente pelo transporte rodoviário. Já os corredores Sul e Sudeste apresentam possiblidades de diversificação maior de modais ao longo do trajeto.
Para finalizar, entendemos que quanto maior a utilização dessa possibilidade de integração de modais mais haverá a necessidade de investimentos e manutenção em pavimentação para evoluir e expandir o transporte no Brasil. O corredor de exportação é, assim, capaz de estimular as exportações e incentivar investimentos nos setores ferroviário e hidroviário.
Cabe destacar que progredir nas integrações entre as rotas não favorece apenas o comércio internacional, mas o crescimento econômico de diversas cidades no interior do país. Afinal, as rotas que são utilizadas para escoamento de exportação também são usadas para consumo interno.
Agora que você conhece essa solução logística, o mais importante é o planejamento da sua operação. Especialmente porque com a utilização de vários modais é preciso estar atento e reduzir possíveis custos e atrasos que venham a ocorrer. Para isso a e.Mix oferece diversos sistemas que permitem o acompanhamento da sua carga em tempo real.
O software que a e.Mix oferece para operações como essa é o FollowNet. Ele monitora e avisa qualquer desvio de etapa da exportação, além de envios de alertas de acordo com regras previamente definidas.
A certificação OEA (Operador Econômico Autorizado) e a DUIMP (Declaração Única de Importação) são essenciais para a segurança e agilidade no comércio exterior brasileiro. A OEA proporciona um reconhecimento internacional que facilita processos e reduz custos, enquanto a DUIMP simplifica a importação ao integrar informações em um único documento. Para garantir a conformidade com essas normativas, o FollowNet se destaca como uma ferramenta que possibilita o monitoramento de processos e a gestão de documentos, assegurando que as empresas cumpram as exigências legais de forma eficiente.
O compliance no comércio exterior é essencial para empresas que atuam em importação e exportação, garantindo a conformidade com normas e regulamentos nacionais e internacionais. Este conjunto de práticas ajuda a mitigar riscos legais, aumentar a eficiência operacional e fortalecer a confiança dos clientes. Para garantir um compliance eficaz, é fundamental investir em treinamento contínuo, realizar auditorias regulares, monitorar mudanças regulatórias e utilizar tecnologias adequadas. Soluções como o FollowNet oferecem ferramentas que facilitam a conformidade, centralizando informações e automatizando processos, permitindo que as empresas se concentrem em seus objetivos de negócios enquanto cumprem suas obrigações legais.
A falta de controle nas operações de importação traz uma série de prejuízos, desde interrupções na produção até custos elevados com demurrage, armazenagem e taxas extras. Problemas como o planejamento inadequado de pedidos de compra (POs), controles paralelos e o uso de sistemas ineficazes afetam a capacidade de monitorar o transporte de mercadorias e realizar o follow-up adequado nos portais da Receita Federal. Para evitar esses custos, investir em soluções tecnológicas como o FollowNet da e.Mix é essencial, garantindo visibilidade em tempo real, automação e maior previsibilidade no processo de importação.