Você sabe quais são desafios do petróleo e gás enfrentados no Brasil e no comércio exterior?
Inúmeros acontecimentos mundiais impactam diretamente no setor de óleo e gás.
Alguns deles são as oscilações na oferta e demanda mundial, a volatilidade dos preços e a rigorosidade dos requisitos ambientais. Por consequência, o setor precisa constantemente se adequar a eles. Além disso, as mudanças no padrão de consumo que vêm surgindo ocasionam uma necessidade de atualização do mercado.
Você sabe quais são desafios do petróleo e gás enfrentados no Brasil e no comércio exterior?
Afinal, inúmeros acontecimentos mundiais impactam diretamente no setor de óleo e gás.
Alguns deles são as oscilações na oferta e demanda mundial, a volatilidade dos preços e a rigorosidade dos requisitos ambientais. Por consequência, o setor precisa constantemente se adequar a eles.
Além disso, as mudanças no padrão de consumo que vêm surgindo ocasionam uma necessidade de atualização do mercado.
Hoje veremos alguns dos desafios do petróleo e gás, como os impactos dos combustíveis fósseis, a Guerra na Ucrânia e a transição energética, por exemplo.
Antes de mais nada, vamos olhar para os números das importações e exportações de petróleo e gás.
De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), as exportações de petróleo representam uma parcela importante da produção brasileira.
Só para ilustrar, entre 2005 e outubro de 2022, em média 31% de toda a produção nacional brasileira foi exportada. Em outras palavras, dos 3 milhões de barris produzidos por dia em 2022, foram exportados 1,2 milhão.
Por outro lado, durante o mesmo período as importações representaram cerca de 14% de todo o consumo.
Nesse sentido, foi registrada uma melhora significativa a partir de 2013, quando a produção brasileira de petróleo cresceu acentuadamente. Ela saltou de 1,6 para 3 milhões de barris por dia.
Desde então o volume de exportação praticamente triplicou, enquanto o de importação caiu cerca de 44%. Essa diminuição da quantidade importada se deu em razão do montante produzido.
No gráfico abaixo, elaborado pelo IBP, é possível acompanhar a evolução da exportação e da importação brasileira, bem como da produção nacional no período analisado.
Dentre os países que mais recebem o petróleo brasileiro, o principal é a China com 47%, seguido de Estados Unidos, com 10%.
Contudo, precisamos fazer uma pequena ressalva a respeito dos valores da balança comercial brasileira de petróleo.
O petróleo é uma commodity, ou seja, seu preço está diretamente relacionado com a oferta e a demanda do mercado mundial.
Dessa forma, o valor exportado e importado pode alterar expressivamente em questão de meses com base no preço internacional, mesmo que a produção se mantenha similar.
Além disso, mesmo sendo um só produto, existem diversos tipos de petróleo, com especificidades distintas.
Já vimos brevemente os números das importações e exportações, podemos analisar portanto os desafios do petróleo e gás enfrentados atualmente.
Esses desafios são enfrentados não apenas internamente, como também no comércio exterior mundial. Continue acompanhando esse conteúdo para entender quais são os principais.
Em primeiro lugar, será necessário cada vez mais desenvolvimento tecnológico para tornar os combustíveis fósseis, dentre os quais se encaixam petróleo e gás, mais limpos.
A saber, essa é uma classificação de combustíveis não renováveis que se formaram a partir de restos de animais e vegetais se decompondo há milhões de anos.
Eles são utilizados para suprir grande parte de toda a demanda mundial por energia, como em indústrias e veículos. Contudo, como vimos, essa fonte de energia não é renovável.
Isso quer dizer que os processos de extração e transformação desses combustíveis geram inúmeros danos não só ao meio ambiente, mas também à saúde humana.
Portanto, para desacelerar o aquecimento global e as catástrofes climáticas, transformar os combustíveis fósseis é essencial.
Por isso a preocupação de ONGs, empresas e governos com respeito à indústria de petróleo e gás é cada vez maior. Em resumo, os processos necessários para utilização desses combustíveis devem ser repensados para se tornarem mais limpos, o que requer tanto desenvolvimento tecnológico quanto transparência.
Somado a isso, com o intuito de tornar a extração menos danosa, as operações devem ser realizadas com responsabilidade ambiental e os investimentos devem aumentar.
Em segundo lugar, outro dos desafios do petróleo e gás diz respeito à volatilidade do mercado energético e os custos de produção.
Uma vez que os custos de extração do setor são altos, é imprescindível que haja a redução deles para manter a competitividade frente às novas tecnologias.
Além disso, a necessidade de refino e as especificidades de armazenamento aumentam a importância de uma revisão de custos.
Para que isso ocorra, uma das medidas a serem tomadas é um gerenciamento efetivo de caixa.
Podem ser aplicadas algumas medidas que revisem constantemente o fluxo de entrada e de saída e façam previsões de curto e médio prazo que permitirão uma análise mais detalhada para implementação de futuras ações.
Esse gerenciamento deve ser acompanhado por setores estratégicos da empresa, além de ser submetido a testes de cenários. Isso trará mais clareza para a tomada de decisão e confiança aos acionistas e investidores.
Outra possível medida para as empresas, sem dúvida, é realizar um estrito planejamento de negócios a ser apresentado às partes interessadas.
Possuir um plano de negócios estruturado, sobretudo nesse setor de tanta volatilidade e competividade, deve ser uma prioridade.
Isso será essencial para contornar momentos de crise, por exemplo a Guerra na Ucrânia, que veremos adiante, e a pandemia de Covid-19.
Em terceiro lugar vejamos a Guerra na Ucrânia. Conflitos geopolíticos normalmente alteram o panorama do setor de petróleo e gás, porém, quando envolve o terceiro maior produtor mundial, a situação é ainda pior.
O conflito entre Rússia e Ucrânia que se estourou em fevereiro de 2022, somado às consequências da pandemia, ocasionou uma onda de inflação no mundo inteiro.
Consequentemente, como se não bastasse, isso alterou consideravelmente o preço internacional do barril de petróleo que chegou a bater US$120 na segunda semana do conflito.
A Rússia está atrás apenas de Estados Unidos e Arábia Saudita na produção de petróleo e é o maior produtor de gás natural do mundo. Ou seja, um conflito envolvendo o país certamente traz consequências mundiais.
Só para exemplificar, podemos citar as tensões envolvendo a venda de gás russo à Europa, produto essencial para combater as baixas temperaturas do inverno europeu.
Inegavelmente, as sanções anunciadas à Rússia afetaram a compra do petróleo produzido no país, fazendo crescer os desafios do setor de petróleo e gás.
Diversas refinarias no mundo inteiro suspenderam as compras e os bancos se recusaram a financiar transações envolvendo produtos que sofreram embargos.
Por consequência, toda a produção e comércio internacional de petróleo e gás tiveram impactos negativos que vão exigir distintos esforços para serem superados.
Por fim, outro dos desafios do petróleo e gás é a necessidade cada vez mais latente da transição energética.
A saber, esse conceito remete à busca por mudanças nas estruturas das fontes energéticas mundiais. Fatores como aquecimento global, mudanças climáticas e inovações tecnológicas potencializam esse movimento.
Ele se origina na necessidade de reduzir as emissões de carbono em escala global, a fim de desacelerar o superaquecimento do planeta.
Como vimos anteriormente, a extração e transformação de petróleo e gás é nociva ao meio ambiente. Isso significa que o setor precisará se reinventar para atender às novas e urgentes exigências ambientais.
Do contrário, o provável é que as novas fontes de energia comecem a diminuir a importância do setor.
Você sabia que a e.Mix pode lhe auxiliar em suas operações de importação e exportação, a fim de que elas sejam realizadas com excelência?
Nossos softwares flexíveis são capazes de automatizar e, ao mesmo tempo, acompanhar de perto todos os processos de sua empresa. Isso permitirá ganho de produtividade e um aumento de clareza para a tomada de decisão.
Com mais de 20 anos de mercado, nós ajudamos você a alavancar seus resultados por meio de um acompanhamento real de todas as suas operações.
FollowNet, Gerenciador de Certificados, PONet, MantraNet e SiscomexNet são exemplos de programas que ajudam seu time a ser mais produtivo e assertivo.
Entre em contato com nossa equipe e confira as nossas soluções!
Reduzindo Custos no Comércio Exterior com Gestão Centralizada e Predição de Desvios
Controlar gastos em importações e exportações é essencial para aumentar a eficiência. Com uma gestão centralizada e sistemas de predição de desvios, as empresas conseguem reduzir custos com armazenagem e demurrage. Consolidar informações em uma única plataforma e automatizar alertas de prazo permitem evitar custos desnecessários e prever gargalos, mantendo as operações dentro do prazo e do orçamento. A adoção de um sistema de gestão centralizada garante um comércio exterior mais ágil e econômico.
Para empresas que operam no comércio exterior e possuem a certificação OEA, o gerenciamento eficiente de certificados digitais é essencial. Manter o compliance com normas regulatórias é crucial para garantir a continuidade das operações e evitar sanções. Com uma plataforma automatizada de gerenciamento, como a da e.Mix, empresas ganham segurança, visibilidade e controle total sobre seus certificados. Isso reduz o risco de penalidades e protege o status OEA, garantindo a conformidade e a competitividade em um mercado dinâmico e globalizado.
A centralização de dados no comércio exterior se tornou essencial para empresas que buscam eficiência e competitividade. Com as operações de importação e exportação cada vez mais complexas, manter informações centralizadas em uma plataforma única reduz erros, melhora a visibilidade e acelera a tomada de decisões. Além disso, a integração de sistemas e a automação de processos simplificam tarefas operacionais e garantem conformidade com regulamentações.
Com soluções que integram dados entre departamentos e automatizam processos, as empresas reduzem custos, minimizam falhas e conseguem se adaptar rapidamente às mudanças do mercado global. Centralizar e automatizar dados transforma a gestão em uma vantagem competitiva, maximizando produtividade e agilidade nas operações internacionais.