O intenso fluxo das atividades de compra e venda de ações na bolsa de valores interfere diretamente na cotação do dólar e isso não está sob o controle de ninguém. Sendo assim, o melhor que se pode fazer é elaborar uma estratégia de fechamento de câmbio para saber como agir diante de cenários otimistas e pessimistas.
Independentemente do porte da empresa, ou do tipo de negociação, a estratégia de fechamento de câmbio é vital para o planejamento financeiro de empresas que atuam no Comércio Exterior. Afinal, a cotação do dólar depende de fatores distantes do nosso controle.
Diante dessa máxima, é fácil constatar que o mercado de câmbio nos reserva surpresas e, por isso, elaboramos algumas dicas para você evitá-las.
A seguir você terá a oportunidade de entender como o fechamento de câmbio funciona, bem como os benefícios da estratégia cambial.
Tenha uma ótima leitura!
De acordo com o Banco Central, o fechamento de câmbio é o ato de converter divisas estrangeiras.
Como as empresas de maior capitalização do mundo estão listadas na bolsa de Nova York, o dólar é a moeda de referência para precificação internacional. Ou seja, por mais que possam haver transações comerciais internacionais envolvendo outras moedas fortes além do dólar, tais como euro e libra esterlina, o mercado de câmbio considera o dólar americano como uma espécie de termômetro global.
O processo de fechamento de câmbio conta com diferentes fases, quais sejam a negociação, contratação e liquidez, conforme breve explicação abaixo:
O contrato indicará o montante da operação em dólar, bem como o prazo para a sua liquidez.
Atualmente a maioria dos contratos são feitos com liquidez “D0” e isso significa que a entrega ou o recebimento da quantia acontecerá no mesmo dia. Entretanto, o prazo máximo estabelecido pelo BACEN para a liquidação do contrato de câmbio, realizada após o embarque da mercadoria, é de 1.500 dias a contar da data da contratação para liquidar a operação.
O fechamento de câmbio acontece de acordo com as modalidades de pagamento encontradas no mercado internacional, que são três:
O intenso fluxo das atividades de compra e venda de ações na bolsa de valores interfere diretamente na cotação do dólar e isso não está sob o controle de ninguém.
Sendo assim, o melhor que se pode fazer é elaborar uma estratégia de fechamento de câmbio para saber como agir diante de cenários otimistas e pessimistas.
Os efeitos de um fechamento de câmbio feito em um mau momento podem ser devastadores para o fluxo de caixa da empresa. Portanto, é preciso compreender como a dinâmica acontece.
Muitos economistas se dedicam ao estudo de tendências de mercado. Consideramos o ponto de vista desses estudiosos para elaborar as três dicas de ouro que você vai ler a seguir.
Acompanhe:
A primeira dica para o fechamento de câmbio trata de uma linha de crédito utilizada para financiar até 100% do valor aduaneiro. Isso significa que ela pode cobrir os custos de toda a importação, incluindo frete e demais despesas aduaneiras.
O Financiamento à Importação se destina a viabilizar capital de giro para empresas que desejam importar, mas não dispõem de recursos financeiros próprios para custear a operação de importação e por isso existem duas modalidades, o FINIMP Direto e o FINIMP Repasse.
Ao optar pelo FINIMP Direto, o importador será financiado por um banco no exterior que honrará o pagamento diretamente com o exportador.
Já o FINIMP Repasse é uma operação que envolve três partes: o importador, um banco brasileiro e um banco estrangeiro para proporcionar ao importador que a dívida seja honrada em reais e não em dólar.
Ambas as siglas se referem ao adiantamento da quantia oriunda de exportação.
ACC significa Adiantamento sobre Contrato de Câmbio e, de modo geral, trata-se da antecipação do valor total de uma exportação que já está com data prevista para acontecer.
Para a análise de crédito, usualmente, o banco solicita documentos capazes de evidenciar a negociação e a data de embarque, tais como Fatura Comercial e trocas de e-mail.
ACE é o Adiantamento sobre Cambiais Entregues e essa opção se refere à antecipação do valor de uma exportação que já aconteceu. Ou seja, logo após o embarque da mercadoria.
Para tanto, são necessários alguns documentos que comprovam o embarque, como DU-E (Declaração Única de Exportação) e Conhecimento de Embarque.
O hedge cambial é um produto financeiro que viabiliza a contratação de uma taxa de câmbio pré-fixada que será conservada para o fechamento em uma data futura.
A ideia é evitar que uma possível flutuação cambial altere bruscamente os preços que foram negociados a ponto de prejudicar a margem de lucro de empresas que operam no Comércio Exterior.
Na prática, o montante que está reservado para transações que envolvam moeda estrangeira será preservado com o hedge cambial.
Esse montante pode estar reservado para honrar algum compromisso internacional, como, por exemplo, o pagamento de mercadorias importadas ou previsto para entrar no caixa, no caso de uma exportação.
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Regimes Aduaneiros Especiais são conjuntos de regras e procedimentos que facilitam a importação e exportação de mercadorias em determinadas situações.
Em suma, essas modalidades foram criadas para incentivar o comércio exterior e aumentar a competitividade das empresas nacionais no mercado global.
Cada modalidade oferece benefícios e vantagens diferentes e podem ser utilizados de acordo com as necessidades de cada empresa e operação.
A DTA, sigla para Declaração de Trânsito Aduaneiro, é um regime aduaneiro especial que formaliza a utilização de um caminho composto entre zonas primária e secundária para atendimento de uma exportação e/ou importação. Uma carga que está passando por trânsito internacional não precisa, necessariamente, utilizar apenas a zona primária mais próxima. Ao contrário, é possível conciliar a utilização de um local secundário que seja mais acessível geograficamente com um local em que a carga efetuará seu trânsito internacional. Com isso, utilizamos a logística interna a nosso favor para ganhar tempo, eficiência e, muitas vezes, investimento financeiro.
O custo de importação é composto por diversos detalhes que devem ser observados. Em primeiro lugar, o custo da mercadoria propriamente dito, que é o preço do produto na origem. Em segundo estão os custos da operação logística, como fretes internacionais, seguros e outros que dependem do modal de transporte a ser utilizado, seja aéreo, marítimo ou rodoviário. Por último, mas não menos importante, temos os custos tributários, que representam o maior peso na operação.