O gerenciamento de risco no Comércio Exterior envolve segurança em vários níveis das operações, das pessoas e até dos bens. Por essa razão ele deveria ser inserido na rotina das atividades relacionadas ao Comércio Exterior.
O gerenciamento de risco no Comércio Exterior envolve segurança em vários níveis das operações, das pessoas e até dos bens. Por essa razão ele deveria ser inserido na rotina das atividades relacionadas ao Comércio Exterior.
Várias etapas diferentes formam as operações internacionais, a depender do segmento da empresa, do país com que se está negociando e do tipo de produto.
Eis porque as empresas deveriam atentar para o gerenciamento de risco e trabalhar preventivamente para minimizar impactos que podem afetar diretamente não só o seu operacional quanto o financeiro.
Vamos nos aprofundar neste importante tema ao longo desse artigo.
Boa leitura!
O gerenciamento de risco é o processo pelo qual a empresa identifica, avalia e mitiga os riscos inerentes à sua operação.
São etapas bem definidas e organizadas, com a finalidade de diminuir ou neutralizar os impactos negativos derivados de situações de incerteza, agindo preferencialmente de forma antecipada aos acontecimentos.
Isto quer dizer que o gerenciamento de risco visa antecipar acontecimentos futuros que podem impactar as atividades empresariais.
Essa antecipação se dá através de um plano de ação para eliminar o risco de forma que ele não aconteça ou definindo procedimentos corretivos caso ele venha efetivamente a ocorrer.
Como existe uma infinidade de riscos, a escolha dos quais priorizar para dedicar maior esforço e energia está intimamente ligada à estratégia da empresa.
Assim, conhecer o plano estratégico da companhia é fundamental para definir a sua política de gerenciamento de risco.
O gerenciamento também busca otimizar as oportunidades que podem surgir nas mudanças de cenário constantes, neste caso o objetivo é absorver vantagens, sejam elas comerciais, de custo ou de tempo para a empresa.
Quando nos referimos ao gerenciamento de risco no Comércio Exterior estamos tratando, principalmente, da identificação, avaliação e controle dos riscos derivados das operações deste setor.
Neste sentido, o objetivo é identificar quais as incertezas e riscos que podem surgir nos processos de importação, exportação e câmbio, assim como para todas as micro etapas que existem em cada uma destas operações.
Como mencionado anteriormente, existe uma quantidade imensurável de riscos nas operações, e é praticamente impossível tratar todos eles. Por um lado porque, naturalmente, é muito difícil identificar todos os riscos considerando todas as variantes externas e do próprio negócio, por outro lado porque, mesmo que fosse possível identificar todos eles, tratá-los demandaria uma infinidade de recursos que nem sempre estão disponíveis.
Por isso, o primeiro passo para o gerenciamento de riscos é identificá-los e categorizá-los por seu nível de impacto.
Ou seja, organizá-los do maior para o menor grau de impacto.
Nesta etapa conseguimos identificar quais são os riscos que, se não tratados, trariam muitos prejuízos, inclusive aqueles denominados “risco de ruína”, isto é, que sem um plano de ação bem definido podem inviabilizar a operação comercial da companhia.
Identificados os riscos de maior impacto, é preciso avaliar então qual a probabilidade real deles acontecerem.
Levando em consideração, inclusive, a frequência com que eles podem ocorrer.
Saber antecipadamente a probabilidade de riscos ocorrerem nos dá a oportunidade de criar melhores planos de ação, com respostas mais rápidas e acertadas às circunstâncias incertas.
Avaliado o impacto e probabilidade de ocorrência de cada risco, chegou a hora de criar o plano de resposta para cada um deles.
O plano de resposta nada mais é do que um conjunto de ações bem definidas e estruturadas para cada risco identificado. Estas ações podem ser classificadas em dois grandes grupos:
Independentemente do tipo do plano de resposta, é ele que fará com que a empresa tenha sucesso ou fracasso no seu gerenciamento de risco.
Por isso, a atenção, dedicação e o envolvimento de todos os setores do negócio nesta etapa de criação e posterior execução é mais que primordial.
Confira a seguir alguns exemplos da aplicação do gerenciamento de risco no Comércio Exterior.
Um dos riscos mais comuns e necessários de avaliação e controle no Comércio Exterior é a integridade da carga.
Neste caso vale lembrar que, durante o processo de importação e exportação, a carga acaba passando por muitos intervenientes, desta forma, pontos de controle podem ajudar neste tipo de gerenciamento de risco.
Para garantir a integridade da carga podemos destacar alguns exemplos de respostas a este tipo de risco:
O controle de risco no despacho aduaneiro é um capítulo à parte no Comércio Exterior, pois nesta etapa devemos considerar riscos internos e externos. Aqui podemos nos deparar com situações de incertezas no país de origem e de destino da mercadoria, além dos riscos internos da empresa. Alguns exemplos são:
Outro ponto crítico que constantemente aparece no gerenciamento de risco é a proteção das informações e o processo de Comércio Exterior lida com muitos documentos oficiais e informações sigilosas.
Neste aspecto é preciso identificar as responsabilidades de cada um dos envolvidos no processo e o fluxo das informações. Com este mapeamento é possível determinar o nível de acessibilidade que cada um deve ter, disponibilizando apenas o essencial para a execução do trabalho.
Para facilitar este gerenciamento muitas empresas possuem sistemas que limitam o acesso às informações de acordo com o cargo e com a responsabilidade hierárquica.
Outro mecanismo é a criação de termos de confidencialidade nos quais os colaboradores se comprometem a proteger os dados da empresa e de seus clientes a que tiverem acesso.
Alinhar o gerenciamento de risco à estratégia empresarial pode não ser uma tarefa fácil, mas com a diretriz correta e as ferramentas adequadas esse desafio pode ser superado e seus objetivos alcançados.
A e.Mix possui soluções inovadoras para acompanhar suas operações em tempo real, simplificando o gerenciamento de risco e, o mais importante, otimizando os resultados de acordo com a estratégia de sua empresa.
Reduzindo Custos no Comércio Exterior com Gestão Centralizada e Predição de Desvios
Controlar gastos em importações e exportações é essencial para aumentar a eficiência. Com uma gestão centralizada e sistemas de predição de desvios, as empresas conseguem reduzir custos com armazenagem e demurrage. Consolidar informações em uma única plataforma e automatizar alertas de prazo permitem evitar custos desnecessários e prever gargalos, mantendo as operações dentro do prazo e do orçamento. A adoção de um sistema de gestão centralizada garante um comércio exterior mais ágil e econômico.
Para empresas que operam no comércio exterior e possuem a certificação OEA, o gerenciamento eficiente de certificados digitais é essencial. Manter o compliance com normas regulatórias é crucial para garantir a continuidade das operações e evitar sanções. Com uma plataforma automatizada de gerenciamento, como a da e.Mix, empresas ganham segurança, visibilidade e controle total sobre seus certificados. Isso reduz o risco de penalidades e protege o status OEA, garantindo a conformidade e a competitividade em um mercado dinâmico e globalizado.
A centralização de dados no comércio exterior se tornou essencial para empresas que buscam eficiência e competitividade. Com as operações de importação e exportação cada vez mais complexas, manter informações centralizadas em uma plataforma única reduz erros, melhora a visibilidade e acelera a tomada de decisões. Além disso, a integração de sistemas e a automação de processos simplificam tarefas operacionais e garantem conformidade com regulamentações.
Com soluções que integram dados entre departamentos e automatizam processos, as empresas reduzem custos, minimizam falhas e conseguem se adaptar rapidamente às mudanças do mercado global. Centralizar e automatizar dados transforma a gestão em uma vantagem competitiva, maximizando produtividade e agilidade nas operações internacionais.