Ainda sem prazo para o fim do impasse entre Petrobrás, governo e motoristas, os impactos e prejuízos da paralisação dos caminhoneiros estão apenas começando. O […]
Ainda sem prazo para o fim do impasse entre Petrobrás, governo e motoristas, os impactos e prejuízos da paralisação dos caminhoneiros estão apenas começando. O desabastecimento já começa a acontecer em alguns pontos do país e é eminente que outros serviços, como o transporte público, comecem a apresentar problemas.
Os impactos da paralisação dos caminhoneiros já prejudicam um setor que vinha em alta (basta verificar o saldo positivo da balança comercial dos últimos meses) e ajudando muitas empresas que viram nas exportações uma saída para amenizar a crise interna de nosso país.
A lógica é simples: como quase a totalidade das mercadorias são insumos, os produtos acabados são escoados para os portos através da malha viária e, utilizando caminhões, não há o que ser embarcado nos navios para exportação devido à paralisação dos caminhoneiros.
Somente até quarta-feira (23/05), 25 mil toneladas de carne de frango e suínos deixaram de ser exportadas. Além dos prejuízos diretos, temos o aumento do custo de armazenagem e outros serviços que passam a ser necessários por conta desse cenário, isso sem falar na imagem das empresas exportadoras ou do Brasil perante os compradores. Sem locais para armazenar o que é produzido, é necessário parar a produção, gerando um efeito cascata na economia interna devido à paralisação dos caminhoneiros.
Vale ainda falar que há impactos também para as indústrias que dependem de itens importados para seguir com a sua produção. Há empresas que já estão com as linhas de produção paradas por falta de componentes. Os itens importados chegam e não são transportados para os destinos: uma das consequências da paralisação dos caminhoneiros.
“A suspensão da operação de abate e industrialização tornou-se inevitável em razão dos efeitos do movimento grevista que impossibilita a passagem de caminhões com insumos necessários para abastecer as indústrias, aves vivas para o abate, expedição dos estoques para atender clientes e mercados a nível regional e nacional…”, afirmou Irineo da Costa Rodrigues, presidente da cooperativa Lar, de Medianeira (PR).
Os protestos dos caminhoneiros, contrários à alta dos combustíveis começaram no início desta semana e ganharam corpo no decorrer dos dias, abrangendo mais de 20 estados e o DF. Representantes do movimento se reuniram com autoridades do governo na tarde desta quarta-feira, mas não chegaram a um acordo e afirmaram que vão manter a greve.
Combustível mais consumido no país, o diesel acumula alta de mais de 45% desde julho do ano passado nas refinarias da Petrobras, na esteira de uma nova política de formação de preços da estatal, que visa seguir o mercado internacional e o câmbio, entre outros fatores.
Aguardamos a solução desse impasse o mais rápido possível, pois ainda teremos alguns dias de impacto, mesmo depois de tudo normalizado, e esperamos que a balança comercial não seja muito afetada.
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