O câmbio é o principal fator analisado quando se trata de comercialização de bens de consumo e, assim, interfere diretamente nos fluxos de importação e de exportação.
No caso brasileiro, essa foi apontada como uma das causas pelas quais a indústria nacional não obtinha o mesmo destaque. Não se podia dizer o mesmo para países como China e Estados Unidos. Esse destaque era resultado do fenômeno “guerra cambial” – situação na qual os países utilizavam do câmbio valorizado ou desvalorizado para poder exportar mais, refletindo assim diretamente nas negociações internacionais.
No âmbito da volatilidade cambial nas negociações internacionais, a troca de mercadorias e serviços entre países depende de fatores econômicos e políticos.
Para que uma transação ocorra de forma bem sucedida é necessário que, além das esferas operacional e logística, as partes financeira e cambial sejam estratégicas e funcionais. Assim, um conhecimento aprofundado em relação à taxa de câmbio e volatilidade da moeda é necessário.
Desse modo, preparamos um artigo para introduzir esse tema e tirar suas dúvidas.
O dólar americano é a moeda aceita mundialmente, pois conta com uma alta confiabilidade por parte dos investidores. Ele é, portanto, uma opção viável para o comércio entre as nações.
Desde o período pós-segunda guerra mundial o dólar vem se tornando cada vez mais forte e um fato que aumenta sua relevância é que os países possuem reservas em dólar. Existe uma dependência internacional diante da moeda, principalmente por ser forte e segura.
No imediato pós-guerra, o acordo de Bretton Woods com medidas de reestruturação da economia mundial promoveu o que ficou conhecido como padrão dólar-ouro. Assim, esse novo padrão seria um novo lastro para a economia mundial se basear no dólar ao invés do ouro, com isso se viu a ampla utilização do dólar em transações internacionais.
Nesse mesmo acordo houve a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, ambos criados com o intuito de desenvolvimento econômico dos países emergentes e pautados no reconhecimento do dólar como moeda corrente internacional para transações.
Em resumo, a taxa de câmbio é o valor que se dá pela troca de uma moeda por outra. Em contrapartida, a volatilidade cambial reage e influencia as relações econômicas e políticas nas negociações internacionais. Essa volatilidade pode ocorrer por medidas econômicas, como a alteração da taxa de juros – o que estimula ou desestimula o consumo – ou por efeitos decorrentes de políticas internacionais.
Além disso, os índices de oferta e demanda podem fazer com que o valor da taxa de câmbio seja valorizada ou depreciada, afetando a volatilidade nas negociações internacionais.
Muitos fatores podem influenciar essas alterações, em situações de grande inflação interna os governos implementam medidas de contenção como, por exemplo, os bancos centrais buscam medidas de austeridade que controlem essa inflação e interferem na atividade econômica. Assim, o reflexo desse ato retorna parcialmente no balanço do câmbio em relação às moedas estrangeiras.
No meio internacional, podemos citar que existem regimes cambiais diferentes, a saber:
Desde 1990 no governo de Fernando Collor ocorreu a desregulamentação do mercado cambial brasileiro. Como resultado o mercado passou a ser autorregulado, ou seja, o Banco Central passou a ter menos controle – o que gerava maior impacto era a lei de oferta e demanda.
Atualmente, existem os mercados primário e secundário. O primário é destinado a instituições financeiras, permitidas pelo Banco Central a operar nessa modalidade. Em contrapartida, o secundário é destinado a transações financeiras de importação e exportação e transações financeiras de pessoas físicas.
O Brasil possui regime cambial flutuante, ou seja, não possuímos uma taxa fixa para compra de moeda internacional. Contudo, possuímos o câmbio comercial e o de turismo. O país também busca propor metas de superávit e políticas econômicas para equilibrar a balança cambial.
No câmbio flutuante é o país que define a taxa de câmbio. Dentre os fatores utilizados para a formação do câmbio, temos a taxa de juros, a inflação e a relação com a taxa de desemprego, políticas fiscais e monetárias além dos níveis de importação e exportação.
A volatilidade cambial mede as incertezas do mercado futuro e o grau de oscilação dos preços no mercado de câmbio e nas negociações internacionais.
Na economia brasileira, o câmbio é controlado e regulamentado pelo Banco Central. Portanto, os principais fatores que influenciam a volatilidade cambial são a oferta monetária, a recessão, problemas econômicos e políticos como o aumento da taxa de juros e inflação além de fuga de capitais estrangeiros.
Muitas empresas buscam a proteção das oscilações cambiais por meio de produtos financeiros específicos categorizados como trava de câmbio. O mais conhecido é o hedge cambial.
Os fatores econômicos refletem diretamente na taxa de volatilidade cambial. Entretanto, o Banco Central utiliza a taxa Selic para atrair investimento financeiro estrangeiro. Com isso, em uma situação em que o dólar está em queda, é possível valorizar o real e insumos que são comprados em dólares ficam mais baratos e isso temporariamente pode levar a uma queda na inflação.
As práticas comerciais e políticas de um país também afetam diretamente as importações e exportações. Quando a balança comercial se encontra em déficit, a demanda pela moeda estrangeira é maior do que a ofertada internamente.
A dívida pública nacional influencia na entrada de capital externo, afinal, quando o país é visto como inadimplente isso de certa forma repele os investimentos internacionais.
Crises no cenário político resultam em especulação financeira e o resultado pode ser positivo ou negativo para o mercado.
Em uma situação de aumento de capital estrangeiro, por exemplo, aumenta a futura emissão de títulos públicos e consequentemente a inflação e os juros domésticos. Muitas vezes o equilíbrio nas exportações pode causar um desequilíbrio na economia doméstica.
O mesmo ocorre em situações em que a política cambial de um país afeta a economia de outro. Como no caso das exportações chinesas para os Estados Unidos que resultou em uma guerra cambial.
As famosas breaking news certamente são responsáveis por certos níveis de oscilação na moeda. Isso porque são notícias de última hora transmitidas em veículos de massa que atingem grande parte da população e estremecem a mídia.
Nota-se com isso que o comportamento humano em relação a eventos do meio internacional também afetam a volatilidade das moedas nas negociações internacionais.
O câmbio é o principal fator analisado quando se trata de comercialização de bens de consumo e, assim, interfere diretamente nos fluxos de importação e de exportação.
No caso brasileiro, essa foi apontada como uma das causas pelas quais a indústria nacional não obtinha o mesmo destaque. Não se podia dizer o mesmo para países como China e Estados Unidos. Esse destaque era resultado do fenômeno “guerra cambial” – situação na qual os países utilizavam do câmbio valorizado ou desvalorizado para poder exportar mais, refletindo assim diretamente nas negociações internacionais.
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