A inteligência artificial no comércio exterior beneficia processos em tratamento de dados, pagamentos internacionais e rastreamento de carga, eliminando a possibilidade de erro humano e monitorando cadeias de suprimentos.
Você sabe como pode ser aplicada a Inteligência Artificial no comércio exterior?
Quando pensamos em atividades que utilizam a mão de obra humana, como indústrias, sem dúvidas é simples imaginarmos como a Inteligência Artificial facilita os processos.
Entretanto, quando olhamos para rotinas que envolvem mais pensamento e análise, pensar no uso de tecnologias e inovações se torna mais difícil.
Isso acontece porque a imagem que nos vem à cabeça ao ouvirmos o termo “Inteligência Artificial” é de máquinas imensas que operam atividades manuais de maneira automatizada.
Essa imagem, porém, não é verídica. Hoje, veremos como podemos usar Inteligência Artificial no comércio exterior, o que esse termo significa e algumas das tendências observadas.
Vamos nessa?
Antes de tudo, vamos entender o que é a Inteligência Artificial (IA, ou AI do inglês Artificial Intelligence).
O conceito, a saber, refere-se a máquinas ou sistemas capazes de reproduzir a Inteligência e o pensamento humano. Dessa forma, esses dispositivos podem executar tarefas e tomar decisões, a partir de uma lógica similar ao raciocínio.
Ademais, com base nas informações coletadas pelas máquinas e sistemas, em interações com humanos, a IA pode se desenvolver e se aprimorar. Só para exemplificar, podemos percebê-la em:
Como vimos anteriormente, ela não se restringe a robôs ou máquinas gigantes que realizam atividades manuais. Pelo contrário, a IA também diz respeito à análise de dados e à capacidade de pensar e tomar decisões.
Ela também não foi criada de tal forma que irá nos substituir e dominar o mundo com robôs eficientes e poderosos.
Ao contrário, a Inteligência Artificial pode melhorar as habilidades humanas e otimizar nosso tempo, sendo, portanto, mais um parceiro que um inimigo.
Vejamos, portanto, um conceito imprescindível antes de avançarmos na conversa sobre Inteligência Artificial: a Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0.
Os termos sinônimos se referem às novas tecnologias para produção de bens de consumo: machine learning, big data, Internet das Coisas e a própria IA.
Só para ilustrar, a Revolução Industrial é um fenômeno marcante na história, que teve sua primeira fase no século XVIII.
Como seu nome sugere, ela revolucionou a forma como nós produzíamos e consumíamos em sociedade, pois foi o advento das primeiras tecnologias e máquinas utilizadas nas indústrias.
Ao longo dos últimos séculos, esse fenômeno se intensificou ainda mais até chegarmos a esse momento da Quarta Revolução Industrial.
Essa fase que vivemos atualmente nos proporcionou um salto tecnológico nunca visto antes, com a criação de tecnologias mais rápidas, eficientes e precisas.
Temos, por exemplo, a automação, que é a capacidade de máquinas trabalharem sem um comando humano. Isso permitiu a potencialização das máquinas, que vêm desempenhando funções cada vez mais complexas.
Inclusive, essas funções envolvem não apenas trabalhos manuais, mas também intelectuais, como análise de dados e tomada de decisão com base em padrões.
Pois bem, diante de todo o exposto, convém tratar de alguns desafios a serem superados para a aplicação da Inteligência Artificial no comércio exterior.
Só para ilustrar, alguns deles são:
Agora que conhecemos o conceito e alguns dos desafios de sua implementação, vamos analisar o uso da Inteligência Artificial no comércio exterior.
Veremos algumas das tecnologias que estão surgindo, bem como sua atuação na logística e nos pagamentos internacionais.
Em primeiro lugar, vamos falar sobre o tratamento de dados.
Uma vez que a IA é a capacidade das máquinas de alcançarem conhecimento similar ao humano, os dados são essenciais, eles são a sua matéria-prima.
Só para exemplificar, uma aplicação é o machine learning (“aprendizado de máquina”) que, mais do que uma máquina que pensa, ela também aprende.
Com essa tecnologia, os computadores são programados para desempenhar funções e, a partir da coleta de dados, aprendê-las em tempo real.
No comércio exterior o machine learning pode ser utilizado para analisar a cadeia de suprimentos, realizando ajustes quando necessário, como a mudança de rota ou de equipamentos utilizados.
Desse modo, ele permite agilizar a operação.
Outra forma de utilização da IA no comex é o deep learning (“aprendizado profundo”), um ramo do machine learning.
Essa subcategoria trata do uso de redes neurais para melhorar processos e ferramentas que utilizamos em nosso dia a dia. Ele evolui a partir das informações que nós fornecemos.
Com o objetivo de aprimorar o Google Tradutor ou Google Assistente, por exemplo, esses softwares armazenam nossos dados e se personalizam ao nosso comportamento.
Ele é um dos campos mais visados da ciência da computação atualmente, pois é o que torna a IA factível, inteligente e aplicável em nossa rotina.
Em segundo lugar estão os pagamentos internacionais, um ponto crítico para efetivar as negociações entre países.
No pagamento internacional, a IA é utilizada para acelerar as transações, automatizando processos e melhorando a qualidade deles, sem deixar a segurança de lado.
Algumas soluções são capazes de fazer leituras de cenário e prever as taxas de câmbio, por exemplo. Outro papel que a IA desenvolve é melhorar a segurança – essencial frente ao aumento da demanda e, por conseguinte, dos roubos – pois possui capacidade de:
Já que verifica as transações automaticamente, a Inteligência Artificial ainda elimina a possibilidade de erro humano.
Por fim, vamos conferir como a Inteligência Artificial no comércio exterior pode facilitar os processos logísticos da cadeia de suprimentos.
Ela permite, por exemplo, a construção de um “gêmeo virtual”. Trata-se de uma réplica virtual da cadeia de suprimentos, incluindo, armazéns, materiais e ativos.
Como resultado, os profissionais podem analisar e prever reações a uma infinidade de cenários hipotéticos, como condições climáticas desfavoráveis e falta de insumos. Nesse sentido, é possível se antecipar aos imprevistos que podem surgir.
Ademais, temos a Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things, IoT), um mecanismo capaz de coletar e transferir dados sem intervenção humana, através de redes.
Essa ferramenta ajuda a monitorar as cadeias de suprimentos e analisa, por exemplo, quando uma máquina precisa de manutenção ou a temperatura de cargas sensíveis.
Tudo isso garante que a carga seja entregue da melhor forma possível ao seu destino.
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A Geodis, uma das maiores operadoras logísticas do mundo, enfrentava desafios significativos em sua operação de comércio exterior. Com inúmeros embarques simultâneos, a necessidade de uma gestão eficiente e de alta precisão era imperativa para evitar erros, atrasos e custos adicionais. A solução encontrada para esses desafios foi a implementação da plataforma FollowNet, que se tornou fundamental para a operação da empresa.
Antes da implementação do FollowNet, apesar da eficiência da Geodis, lidavam com uma alta demanda de clientes, demandando informações da operação. Isso exigia uma equipe numerosa.
Solução
A implantação do FollowNet foi um divisor de águas para a Geodis. A plataforma não apenas automatizou processos críticos, como a geração de relatórios, mas também permitiu uma visão em tempo real de todas as operações. Com isso, a Geodis conseguiu reduzir significativamente o tempo dedicado a tarefas manuais, liberando sua equipe para se concentrar em atividades estratégicas e na prevenção de problemas.
Os avanços tecnológicos, como a Inteligência Artificial (IA), buscam tornar as operações de comércio exterior mais eficientes e seguras. Neste artigo, exploraremos como a IA está revolucionando o comércio exterior, ajudando empresas a superar desafios e otimizar suas operações.
O que é Inteligência Artificial?
A Inteligência Artificial refere-se à capacidade das máquinas de realizarem tarefas que, normalmente, requerem inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, o reconhecimento de padrões, a tomada de decisões e a adaptação a novas informações. No comércio exterior, a IA é utilizada para automatizar processos complexos, melhorar a precisão e aumentar a eficiência.
Todos sabem da complexidade do mundo do comércio internacional e, dentre estas complexidades, estão as barreiras tarifárias e não tarifárias, que representam desafios significativos que podem influenciar a estratégia de mercado das empresas que operam além das fronteiras nacionais. Compreender essas barreiras não é apenas uma necessidade operacional; pode ser uma vantagem estratégica para uma empresa.
Barreiras tarifárias, como impostos e taxas de importação, e barreiras não tarifárias, que incluem normas regulatórias e quotas, têm impactos diretos na forma como as empresas planejam suas operações de importação e exportação. Este artigo explora ambos os tipos de barreiras, fornecendo uma visão clara de como elas funcionam e quais estratégias podem ser empregadas para mitigar seus efeitos adversos.