Moedas conversíveis: O que são, quais são e quanto valem?

As moedas se classificam em conversíveis e não conversíveis.

As conversíveis também são chamadas de moedas fortes, por serem amplamente reconhecidas em função da estabilidade econômica das nações que a representam.

Tais moedas são disponibilizadas mundo afora em papel moeda, ou seja, cambiáveis.

As reservas cambiais servem de seguro para uma nação, pois existem para garantir que dívidas externas e empréstimos que foram tomados a nível global sejam honrados.

A América do Norte e a Europa dispõem de uma alta quantia reservada para este fim, logo, o Dólar americano e o Euro são moedas conversíveis. Isso quer dizer que tais moedas são aceitas nas negociações internacionais, mas além destas existem outras.

Moedas conversíveis: O que são, quais são e quanto valem?

Moedas conversíveis: quais são e quanto valem

As moedas se destacam na economia internacional, ao passo que a globalização se intensifica. No entanto, é a reserva cambial que determina a valorização de uma moeda.

As moedas conversíveis são uma parte importante do mercado financeiro global e têm ganhado destaque nas últimas décadas.

Mas o que são moedas conversíveis? Vamos responder isso e, ainda, abordar a importância das moedas conversíveis para a economia global e para investidores em todo o mundo. Se você está interessado em entender melhor o mundo das finanças e do mercado de câmbio, continue lendo para descobrir mais sobre moedas conversíveis e seu valor.

Acompanhe as próximas linhas deste artigo e se atualize sobre o mercado financeiro global.

Boa leitura.

O que são moedas conversíveis?

As moedas se classificam em conversíveis e não conversíveis.

As conversíveis também são chamadas de moedas fortes, por serem amplamente reconhecidas em função da estabilidade econômica das nações que a representam.

Tais moedas são disponibilizadas mundo afora em papel moeda, ou seja, cambiáveis.

As reservas cambiais servem de seguro para uma nação, pois existem para garantir que dívidas externas e empréstimos que foram tomados a nível global sejam honrados.

A América do Norte e a Europa dispõem de uma alta quantia reservada para este fim, logo, o Dólar americano e o Euro são moedas conversíveis. Isso quer dizer que tais moedas são aceitas nas negociações internacionais, mas além destas existem outras.

Curiosidades sobre as 5 principais moedas conversíveis do mundo

As principais moedas conversíveis são: Dólar Americano, Euro, Dólar australiano, Franco suíço e Libra esterlina.

A seguir você terá a oportunidade de saber um pouco mais sobre estas moedas de referência para a economia mundial. Acompanhe.

Dólar Americano

Quando o dólar americano “nasceu”, a Casa da Moeda Norte Americana não existia. Em outras palavras, a América do Norte não contava com nenhum banco de autoridade, tampouco políticas cambiais, e por isso qualquer cidadão norte americano podia emitir dinheiro. A moeda foi criada em 1776, mas oficialmente reconhecida e aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos somente em 1792.

Dólar Australiano

O governo australiano é sinônimo de estabilidade e, por isso, o dólar australiano também é muito utilizado como referência na Ásia. Nesse sentido, o dólar australiano turismo destoa muito do comercial, visto que o intenso fluxo de viagens na região demanda alto volume de impressão de papel moeda.

Euro

O Euro foi lançado em 1999, mas a sua circulação oficial foi admitida somente três anos depois, ou seja, em 2002. Apesar de contar com a aderência de apenas vinte dos vinte e sete países da União Europeia, esta é a moeda mais forte do mundo, depois do Dólar Americano.

Franco Suíço

Apesar de ser famoso pelo sistema bancário sigiloso,  a economia suíça deslanchou quando o Franco Suíço entrou em vigor, pois até então mais de 850 moedas diferentes circulavam na economia local dificultando o seu reconhecimento global. Desde então o franco suíço é uma moeda muito procurada e altamente valorizada.

Libra Esterlina

Uma moeda amplamente conhecida por sua soberania e história, por ter mais de 500 anos e estar dentre as mais antigas do mundo, além de representar um dos maiores centros financeiros mundiais: a bolsa de valores londrina.

Uma curiosidade interessante é a origem do seu símbolo, o “£”.

Ele é derivado da letra “L” do alfabeto romano, que representa a palavra “libra”, uma unidade de medida de peso usada pelos romanos.

Essa relação entre moeda e peso vem dos tempos em que as moedas eram feitas de metais preciosos como ouro e prata. O valor das moedas era determinado pelo seu peso, sendo a “Libra” uma medida que representava um peso de prata específico, estabelecendo assim o valor das moedas.

Como funciona a conversão de Moedas no Comércio Exterior

Um pagamento feito entre empresas que utilizam diferentes moedas, ou seja, estão localizadas em diferentes países, é chamado de fechamento de câmbio, que é uma operação feita por instituições financeiras que devem estar habilitadas para operar no mercado cambial.

No Brasil, a autoridade neste assunto é o Banco Central (BACEN), ou seja, é esta instituição financeira que autoriza as demais a realizar o fechamento de câmbio.

Convém esclarecer que a forma de pagamento interfere no processo de fechamento de câmbio, visto que as atividades e os documentos variam de acordo com a modalidade da negociação.

De modo geral existem quatro tipos de pagamento internacional. Acompanhe os conceitos a seguir:

Pagamento Antecipado

O importador precisa realizar o pagamento antes do embarque da mercadoria, independentemente do modal de transporte.

Carta de Crédito

A Carta de Crédito serve para condicionar os termos da venda internacional e geralmente tem validade de 90 dias.

Essa modalidade é concedida mediante o aval de três instituições financeiras com o objetivo de prover garantias para a operação.

Cada um dos bancos envolvidos nessa transação financeira desempenha um papel diferente.

O banco emissor é responsável pela abertura da carta de crédito a pedido do importador. Em seguida, o banco avisador tem a missão de transmitir a abertura do crédito (essa instituição deve estar localizada no país do exportador). Finalmente, o banco confirmador se responsabiliza por honrar o pagamento ao exportador.

Cobrança Documentária

Como o próprio nome indica, esta modalidade conta com uma análise documental da mercadoria que foi embarcada.

Na prática, o exportador deve entregar o jogo de documentos formais ao banco remetente, que depois de conferir todos os documentos pertinentes ao embarque, se responsabiliza pela emissão de uma carta de cobrança a ser anexada na documentação para que um segundo banco realize a cobrança ao importador.

Boleto Bancário

O custo de uma transação via boleto bancário é infinitamente mais baixo do que as modalidades mencionadas anteriormente, visto que não conta com garantias nem serviços financeiros agregados.

A conversão de moedas diante do novo Marco Cambial do Brasil

A partir da promulgação da Lei 14.286/21 a conversão de moedas se tornou mais simples, já que a abertura de contas em moeda estrangeira dentro do território brasileiro e o uso do Real em transações internacionais virou realidade.

Outro ponto bastante inovador é a flexibilização do contrato de câmbio, que era um documento obrigatório, desde o início de 2023 passou a ser facultativo. Obviamente, a instituição financeira necessita de um documento que comprove o aceite do cliente em relação às taxas acordadas, entretanto cada banco pode elaborar seu próprio modelo contratual.

Atualize-se sobre a economia mundial com a e.Mix

Nossa equipe se dedica a desenvolver softwares para facilitar as rotinas de comércio exterior e, por isso, estamos constantemente atualizados sobre tudo o que acontece na economia mundial.

Clique aqui e veja como podemos apoiar as suas operações de importação ou exportação.

Cadastre-se para receber todos os artigos por e-mail em primeira mão

    Sugira um tema para publicarmos no blog

      Veja também
      Regime aduaneiro especial: quais os riscos envolvidos na sua utilização?
      Regime aduaneiro especial: quais os riscos envolvidos na sua utilização?

      Regimes Aduaneiros Especiais são conjuntos de regras e procedimentos que facilitam a importação e exportação de mercadorias em determinadas situações.

      Em suma, essas modalidades foram criadas para incentivar o comércio exterior e aumentar a competitividade das empresas nacionais no mercado global.

      Cada modalidade oferece benefícios e vantagens diferentes e podem ser utilizados de acordo com as necessidades de cada empresa e operação.

      Leia mais
      Declaração de trânsito aduaneiro: O que é e por que utilizar?
      Declaração de trânsito aduaneiro: O que é e por que utilizar?

      A DTA, sigla para Declaração de Trânsito Aduaneiro, é um regime aduaneiro especial que formaliza a utilização de um caminho composto entre zonas primária e secundária para atendimento de uma exportação e/ou importação. Uma carga que está passando por trânsito internacional não precisa, necessariamente, utilizar apenas a zona primária mais próxima. Ao contrário, é possível conciliar a utilização de um local secundário que seja mais acessível geograficamente com um local em que a carga efetuará seu trânsito internacional. Com isso, utilizamos a logística interna a nosso favor para ganhar tempo, eficiência e, muitas vezes, investimento financeiro. 

      Leia mais
      Redução de custos na importação: Como gerenciar seus processos?
      Redução de custos na importação: Como gerenciar seus processos?

      O custo de importação é composto por diversos detalhes que devem ser observados. Em primeiro lugar, o custo da mercadoria propriamente dito, que é o preço do produto na origem. Em segundo estão os custos da operação logística, como fretes internacionais, seguros e outros que dependem do modal de transporte a ser utilizado, seja aéreo, marítimo ou rodoviário. Por último, mas não menos importante, temos os custos tributários, que representam o maior peso na operação. 

      Leia mais