Empresas brasileiras com investimentos no exterior estão diante de um grave problema: a perda de competitividade devido à alta carga tributária no Brasil. O país […]
Empresas brasileiras com investimentos no exterior estão diante de um grave problema: a perda de competitividade devido à alta carga tributária no Brasil. O país está fora do movimento mundial de redução da alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Companhias instaladas nos Estados Unidos e na Argentina, primeiro e segundo país com maior concentração de multinacionais, reduziram este ano a taxação para 21% e 25%, respectivamente. No Brasil, o imposto é de 34% e os brasileiros pagam à Receita Federal a diferença entre a alíquota dentro e fora do país.
De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito em parceria com a Ernest Young, o Brasil está cada vez mais distante da média mundial atualmente em 22,96%. “De todos os países do mundo, apenas 30 têm alíquotas acima de 30%. O Brasil está isolado. Concorrentes nossos, inclusive na atração de investimentos, como Argentina, Estados Unidos, França e Japão, já reduziram suas alíquotas. Se não fizermos a reforma tributária com redução da carga, nossas empresas que têm investimento no exterior ficarão ainda menos competitivas”, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Nos Estados Unidos, as brasileiras pagam os 21% de imposto sobre a renda, assim como uma empresa canadense, chilena ou europeia. A tributação das empresas de outras nacionalidades se encerra no solo americano. A brasileira, contudo, paga mais 13 pontos percentuais do lucro ao Fisco brasileiro para completar o que é cobrado no país. O mesmo ocorre com as companhias que operam na Argentina e as demais que investem nos 172 países que têm o imposto menor do que o brasileiro. Isso só é possível porque o Brasil tributa o lucro no exterior.
A revisão da alíquota de Imposto de Renda de empresas nas principais economias desenvolvidas e emergentes está associada à atração de investimentos e aumento da competitividade internacional, conforme mostra o estudo “A evolução histórica das alíquotas de imposto de renda em diferentes países e as potenciais consequências para o Brasil”, realizado pela CNI em parceria com a Ernest Young.
Entre 2000 e 2016, a média dos impostos dos países da OCDE passou de 32% para 23,98%. Já no Brasil manteve-se em 34% nesse período. Essa diferença tem impacto bastante negativo para a economia brasileira. O país perde recursos direcionados às exportações, à pesquisa e inovação, pois os investimentos fora do Brasil são mais baratos. Além disso, a alta carga tributária desestimula os investimentos brasileiros no exterior, atividade que gera ganhos à economia nacional. Estudos da Confederação Nacional da Indústria mostram que as transnacionais exportam e inovam mais.
Fonte: Agência Brasil
A Geodis, uma das maiores operadoras logísticas do mundo, enfrentava desafios significativos em sua operação de comércio exterior. Com inúmeros embarques simultâneos, a necessidade de uma gestão eficiente e de alta precisão era imperativa para evitar erros, atrasos e custos adicionais. A solução encontrada para esses desafios foi a implementação da plataforma FollowNet, que se tornou fundamental para a operação da empresa.
Antes da implementação do FollowNet, apesar da eficiência da Geodis, lidavam com uma alta demanda de clientes, demandando informações da operação. Isso exigia uma equipe numerosa.
Solução
A implantação do FollowNet foi um divisor de águas para a Geodis. A plataforma não apenas automatizou processos críticos, como a geração de relatórios, mas também permitiu uma visão em tempo real de todas as operações. Com isso, a Geodis conseguiu reduzir significativamente o tempo dedicado a tarefas manuais, liberando sua equipe para se concentrar em atividades estratégicas e na prevenção de problemas.
Os avanços tecnológicos, como a Inteligência Artificial (IA), buscam tornar as operações de comércio exterior mais eficientes e seguras. Neste artigo, exploraremos como a IA está revolucionando o comércio exterior, ajudando empresas a superar desafios e otimizar suas operações.
O que é Inteligência Artificial?
A Inteligência Artificial refere-se à capacidade das máquinas de realizarem tarefas que, normalmente, requerem inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, o reconhecimento de padrões, a tomada de decisões e a adaptação a novas informações. No comércio exterior, a IA é utilizada para automatizar processos complexos, melhorar a precisão e aumentar a eficiência.
Todos sabem da complexidade do mundo do comércio internacional e, dentre estas complexidades, estão as barreiras tarifárias e não tarifárias, que representam desafios significativos que podem influenciar a estratégia de mercado das empresas que operam além das fronteiras nacionais. Compreender essas barreiras não é apenas uma necessidade operacional; pode ser uma vantagem estratégica para uma empresa.
Barreiras tarifárias, como impostos e taxas de importação, e barreiras não tarifárias, que incluem normas regulatórias e quotas, têm impactos diretos na forma como as empresas planejam suas operações de importação e exportação. Este artigo explora ambos os tipos de barreiras, fornecendo uma visão clara de como elas funcionam e quais estratégias podem ser empregadas para mitigar seus efeitos adversos.