O que é Consórcio de Exportação, como funciona e quando utilizar?

Trata-se de um meio bastante tradicional, iniciado na Itália ainda na época dos romanos, com o intuito de aumentar forças entre empresas menores de modo cooperativo. Isso permitia, portanto, viabilizar acesso a empresas no mercado internacional com produtos feitos pelas próprias colônias, a exemplo da cerâmica, do azeite e dos vinhos.

O que é Consórcio de Exportação, como funciona e quando utilizar?

Consórcio de exportação: o que é, como funciona e quando pode ser usado?

O consórcio de exportação pode ser visto como uma solução ou salvação para empresas de menor porte que tentam achar seus espaços no Comércio Exterior. Ainda que em tempos atuais muito se fala sobre:

  • controle financeiro;
  • formas de investimento;
  • importância do capital de giro; e
  • tudo o que envolve a circulação do dinheiro.

Com as empresas não é diferente – todas visam lucro e poderio econômico para se destacar no mercado.

Todavia, durante esse processo é normal algumas empresas iniciantes, ainda com poucos recursos, tropeçarem ou se perderem diante de tudo que precisa ser ponderado para poder competir no cenário internacional.

Nesse sentido, o consórcio de exportação poderia ser uma solução. Trata-se de um meio bastante tradicional, iniciado na Itália ainda na época dos romanos, com o intuito de aumentar forças entre empresas menores de modo cooperativo. Isso permitia, portanto, viabilizar acesso a empresas no mercado internacional com produtos feitos pelas próprias colônias, a exemplo da cerâmica, do azeite e dos vinhos.

O que é consórcio de exportação?

O consórcio de exportação se dá pela união de empresas do mesmo ramo de produção. Sistema criado para viabilizar exportações de micro, pequenas e médias empresas.

Certamente a finalidade dessa união é obter um maior alcance no mercado estrangeiro. Bem como a redução dos custos de internacionalização, considerando que as dívidas serão distribuídas entre as empresas participantes.

Como resultado dessa união é criado, então, um novo ente jurídico que regulamentará a parceria com base em três pilares muito importantes para a sua concretização:

  • Cooperação;
  • Comprometimento; e
  • Investimento.

Para a facilidade dos negócios, a proximidade é fundamental para toda a logística ser implementada. Além disso, é essencial manter o foco na produção direcionada ao maior número de Estados consumidores do determinado produto.

A dificuldade que aumenta para empresas com menos recursos se vê, portanto, minimizada quando por meio do consórcio de exportação. É uma forma eficaz dessas empresas de pequeno porte conseguirem se equiparar às grandes concorrentes.

Pois bem, juridicamente, o consórcio é uma sociedade de mais de dois indivíduos reunidos para um propósito específico. Em última instância, elas se reúnem para gerar mais recursos e lucros para alcançarem seus objetivos.

Nesse sentido, a atuação de um profissional especializado em Comércio Exterior é primordial para a organização de todos os processos e para que estes sejam bem-sucedidos.

Algumas organizações adotaram essa estratégia para disputarem espaço no mercado de exportação. A FEDEREXORT (Federação Nacional de Consórcios para a Exportação) é um exemplo. Foi criada em 1974 na Itália, pioneira no ramo de consórcios de exportação.

Quais são os outros tipos de exportação?

As exportações são divididas em dois grupos: as diretas e indiretas.

Exportação Direta

É vista como menos burocrática, não há nenhum intermediador para intervir em sua execução, ou seja, é de responsabilidade da própria empresa exportadora e a conclusão da venda externa precisa ser concluída por ela.

Exportação Indireta

Há a necessidade de um profissional responsável para intermediar os trâmites que se dão por meio do consórcio de exportação, auxiliado por comerciais exportadoras ou atuantes no mercado de forma interna e Trading Companies, com experiência para fazer operações de importação e exportação.

Quais as vantagens do consórcio de exportação

O consórcio de exportação torna-se vantajoso considerando o poder de negociação que proporciona às empresas reunidas, seja para tratar com bancos, clientes ou mesmo fornecedores.

Pode, ainda, proporcionar diminuição no preço da matéria-prima, bem como um prazo de entrega reduzido. O principal ponto para ganhar forças contra grandes empresas é o aumento da produção de seus serviços, apesar das vendas serem feitas por consórcios e distribuídas entre os associados, as metas quando bem definidas entre os responsáveis pode aumentar os lucros.

Importante lembrar também que o aumento de produção precisa estar alinhado ao processo de gestão, do contrário o risco de perder competitividade é grande.

O controle de gastos também é fundamental para essas pequenas empresas. Como normalmente possuem capital de giro inferior aos potenciais concorrentes, é necessário planejar muito para evitar erros financeiros que prejudiquem a parceria.

Por fim, esse caminho proporciona melhora da gestão e distribuição realizadas por profissionais comprometidos com o comércio, estabelecendo uma marca forte para as empresas.

Quais as desvantagens do consórcio de exportação?

Por outro lado, as desvantagens estão vinculadas ao fracasso do consórcio diante de possível individualismo de algum participante. Essa prática, a ser combatida, é especialmente observada nos casos em que uma parte oculta informações das outras a fim de obter um lucro maior.

Outro quesito importante, muitas vezes deixado de lado, é o planejamento da produção. O consórcio de exportação não pode ser visto apenas como uma forma de escapar do fracasso financeiro, mas sim como uma ideia de alavancar o poder das marcas associadas e gerar concorrência nos mercados interno e externo.

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Saber enfrentar os desafios do Comércio Exterior, as vantagens e desvantagens em qualquer cenário e mensurá-las, independentemente do porte da empresa, é fundamental para um profissional da área.

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