Os gargalos mais comuns na importação e na exportação testemunhados no Brasil dizem respeito à produtividade nas cadeias de produção e logística, infraestrutura e greves – como a da Receita Federal atualmente.
Empresas que atuam no Comércio Exterior no Brasil se deparam com diversos gargalos na importação e exportação. Seja entraves logísticos, burocracia ou a falta de incentivos, todos estes são aspectos que contribuem para que atuar nesta área seja tão desafiador.
No entanto, algumas tecnologias recentemente implantadas no país podem ser grandes aliadas para aumentar a produtividade e garantir a qualidade da informação e agilidade nos processos.
Em seguida falaremos dos principais gargalos e como a tecnologia pode contribuir nas operações de Comércio Exterior.
Um gargalo é tudo aquilo que gera impactos negativos na operação, podem aparecer na forma de custos ou despesas (adicionais ou não previstas) ou atrasos na entrega.
Decorrem também de processos que exigem a emissão e conferência de diversos documentos, problemas logísticos ou a classificação fiscal da mercadoria feita de maneira equivocada etc.
Os gargalos mais comuns na importação e na exportação testemunhados no Brasil dizem respeito à produtividade nas cadeias de produção e logística, infraestrutura e greves – como a da Receita Federal atualmente.
Contudo, o tema exige que falemos de cada um separadamente.
De qualquer forma, é importante que a empresa importadora ou exportadora procure estar sempre preparada para tais gargalos e faça o acompanhamento de seus processos para corrigir a tempo quaisquer erros ou inconsistências.
Assim como opte por sempre trabalhar com bons parceiros do Comércio Exterior que possuam experiência para minimizar estas dificuldades do dia a dia.
Na importação, os gargalos tendem a trazer mais prejuízos pois impactam o processo produtivo ou de distribuição. A seguir, veremos situações em que estes gargalos podem surgir.
Quando uma mercadoria é importada, exigem-se a apresentação de alguns documentos para análise da operação. As informações contidas neles devem ser claras e precisas (descrição, quantidade, pesos, valores etc.).
Qualquer divergência identificada pelo fiscal pode impactar em atraso na liberação da carga, além da necessidade de nova emissão dos documentos para correção dos dados inconsistentes.
Esta é uma etapa muito importante que deve ser realizada com atenção para evitar atrasos e retrabalho.
Sem a autorização do órgão anuente a mercadoria não é liberada. Por isso é importante saber com antecedência se o item está sujeito à análise de algum órgão regulatório como ANVISA, MAPA, INMETRO etc.
Se for este o caso, a liberação da carga tende a ser mais lenta uma vez que precisará ser submetida às burocracias do respectivo órgão para ser liberada para embarque ou despacho aduaneiro.
Sendo assim, o importador precisa ter tempo hábil para obter os documentos necessários para apresentação ao órgão anuente, e alguns desses documentos (como uma Licença de Importação) podem ser exigidos antes do embarque da mercadoria.
Cada órgão anuente tem suas peculiaridades a depender do tipo de produto e procedimentos, mas, de modo geral, elas causam algum atraso no processo e os temidos gargalos na importação e exportação.
Para importar um produto a empresa precisa efetuar o pagamento dos tributos inerentes a ele, de acordo com a classificação fiscal.
Porém, nem sempre o importador iniciante conhece a classificação fiscal e isso pode gerar dúvidas e até pagamentos incorretos.
Além de existir mais de um tributo incidente, é preciso saber quais são as alíquotas de cada um, calcular o valor devido com base no Valor Aduaneiro, efetuar os pagamentos no momento devido e apresentar os comprovantes de pagamento para que a carga seja liberada.
A Receita Federal do Brasil é o órgão que recolhe a maior parte dos tributos, mas o importador também deve se atentar para o recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – que é um tributo estadual), pois cada estado adota suas alíquotas dependendo da classificação fiscal.
Sendo assim, pagar os tributos pode ser uma etapa complicada. O importador precisa estar ciente das alíquotas para calcular o valor a ser recolhido e reservar um fluxo de caixa suficiente. Pagamentos incorretos podem gerar multas ou atrasos na liberação da carga e, consequentemente, gargalos na importação e exportação.
Atualmente enfrenta-se uma escassez de contêineres que se intensificou em razão da pandemia. A falta desse equipamento prejudica o fluxo internacional de mercadorias pelo mundo.
Sem contêineres suficientes para atender a demanda mundial os armadores cobram valores mais altos por espaços nos navios. Os fretes internacionais também têm sofrido alta há vários meses e todo esse cenário se reflete no custo total da importação.
Além disso, outro reflexo da pandemia é a escassez de muitos produtos. Os períodos de lockdown impostos para reduzir a proliferação do vírus também diminuíram os turnos nas empresas, comprometeram a produção e encareceram os insumos e as mercadorias em geral.
Assim como na importação, o Brasil também enfrenta gargalos que causam reflexos na exportação. Existem muitas variáveis que prejudicam o aumento das exportações nacionais, como veremos a seguir.
Este termo se refere às dificuldades econômicas e estruturais que acabam aumentando o valor final dos produtos. Estes custos adicionais reduzem as oportunidades de negócios, pois comprometem os investimentos e geram uma alta carga tributária.
O Custo Brasil também está relacionado à burocracia encontrada pelas empresas para desenvolverem suas atividades. O país tem buscado o desenvolvimento econômico reduzindo o Custo Brasil, mas é preciso atrair investimentos e reduzir a burocracia, além de melhorar a infraestrutura para que o país obtenha bons resultados em toda a cadeia produtiva e logística.
São poucos os acordos assinados pelo Brasil que têm grande representatividade no comércio internacional. Isso significa que o país tem oportunidades de melhorar as relações internacionais com outros países estratégicos.
Os acordos e políticas comerciais entre dois ou mais países trazem benefícios a todas as partes com a oferta de produtos e alíquotas de tributos mais baixas, preços diferenciados e mais competitivos.
O Brasil precisa firmar novos contratos com seus principais clientes no mercado externo e buscar oferecer preços competitivos e itens de qualidade para aumentar suas relações comerciais e trazer mais crescimento econômico. Trata-se de uma boa medida para reduzir os gargalos na exportação.
Existem entraves para a retomada dos investimentos na produção que também geram gargalos tanto na exportação quanto na importação. O alto custo dos insumos e os efeitos da pandemia que ainda se fazem presentes prejudicam o crescimento econômico.
A pandemia trouxe impactos negativos na produção e prestação de serviços, além de diminuir as ofertas de emprego. O resultado disso é um país com altíssimo número de trabalhos informais e baixa escolaridade. Todos estes fatores contribuem para baixos índices de produtividade na indústria brasileira.
Atualmente, nota-se uma dificuldade para o crescimento que se dá principalmente pela falta de tecnologia e educação que melhor prepare as indústrias e os profissionais. Esta escassez se reflete em baixos índices de capacidade produtiva e, consequentemente, na competitividade dos produtos brasileiros no cenário internacional.
De modo geral os empresários têm a percepção de que ingressar no mercado internacional é uma tarefa árdua e com muitos empecilhos. Esta ideia impede que muitas empresas conheçam novas oportunidades de mercados. Isso ocorre por falta de políticas de incentivo ao Comércio Exterior.
Existem programas do Governo Federal que apoiam o empresário na sua atuação no exterior, mas estas políticas são pouco divulgadas e o acesso a elas não é muito difundido.
Muitas empresas podem estar perdendo chances de crescimento na produção por falta de conhecimento dessas políticas e programas de incentivo que poderiam trazer investimento externo e contribuir para geração de novos postos de trabalho.
O Comércio Exterior exige que as empresas se modernizem para melhor atenderem seus clientes, e isso implica investimento em tecnologia.
O uso da automação e da tecnologia na gestão traz mais agilidade, além de garantir a conformidade e aumentar o nível de segurança dos processos, reduzindo gargalos na importação e exportação.
A tecnologia pode identificar onde estão os gargalos na operação de Comércio Exterior e contribuir com soluções que melhorem o processo como um todo, seja na redução de tempo ou de erros ou ainda na melhoria de procedimentos e produtividade dos profissionais.
A automação do Comércio Exterior pode agilizar o desembaraço aduaneiro, além de reduzir tarefas operacionais, direcionando o tempo da equipe para tomadas de decisão estratégicas.
Se o objetivo é reduzir os gargalos na importação e exportação as empresas precisam ter ferramentas que otimizem seus processos e tomadas de decisão.
O FollowNet One da e.Mix pode trazer vantagens para sua empresa, a partir do acompanhamento constante do andamento de cada operação.
Com este software, sua empresa pode aumentar a produtividade através da redução de erros e maior controle sobre cada etapa da importação ou exportação.
Além disso, o FollowNet One oferece relatórios que dão mais visibilidade e permitem que se localize mais facilmente qualquer impacto que possa ocorrer, proporcionando tempo suficiente para que se façam as devidas correções ou ajustes ao longo do processo.
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Reduzindo Custos no Comércio Exterior com Gestão Centralizada e Predição de Desvios
Controlar gastos em importações e exportações é essencial para aumentar a eficiência. Com uma gestão centralizada e sistemas de predição de desvios, as empresas conseguem reduzir custos com armazenagem e demurrage. Consolidar informações em uma única plataforma e automatizar alertas de prazo permitem evitar custos desnecessários e prever gargalos, mantendo as operações dentro do prazo e do orçamento. A adoção de um sistema de gestão centralizada garante um comércio exterior mais ágil e econômico.
Para empresas que operam no comércio exterior e possuem a certificação OEA, o gerenciamento eficiente de certificados digitais é essencial. Manter o compliance com normas regulatórias é crucial para garantir a continuidade das operações e evitar sanções. Com uma plataforma automatizada de gerenciamento, como a da e.Mix, empresas ganham segurança, visibilidade e controle total sobre seus certificados. Isso reduz o risco de penalidades e protege o status OEA, garantindo a conformidade e a competitividade em um mercado dinâmico e globalizado.
A centralização de dados no comércio exterior se tornou essencial para empresas que buscam eficiência e competitividade. Com as operações de importação e exportação cada vez mais complexas, manter informações centralizadas em uma plataforma única reduz erros, melhora a visibilidade e acelera a tomada de decisões. Além disso, a integração de sistemas e a automação de processos simplificam tarefas operacionais e garantem conformidade com regulamentações.
Com soluções que integram dados entre departamentos e automatizam processos, as empresas reduzem custos, minimizam falhas e conseguem se adaptar rapidamente às mudanças do mercado global. Centralizar e automatizar dados transforma a gestão em uma vantagem competitiva, maximizando produtividade e agilidade nas operações internacionais.