Torre de Controle: informações logísticas em tempo real

O primeiro passo para definir uma Control Tower (Torre de Controle) é identificar o escopo na operação em que essa tecnologia será implementada. Existem Torres […]

Torre de Controle: informações logísticas em tempo real

O primeiro passo para definir uma Control Tower (Torre de Controle) é identificar o escopo na operação em que essa tecnologia será implementada. Existem Torres de Controle para diversas finalidades, o que permite a elas atuarem de acordo com os parâmetros da empresa, desempenhando seu papel em uma área específica ou até mesmo abrangendo toda a operação. Segundo a literatura, podemos enquadrar as Torres de Controle em cinco categorias:

  • Torre de Controle Single Activity
  • Torre de Controle Logistic
  • Torre de Controle Supply Chain
  • Torre de Controle Horizontal Chain
  • Torre de Controle Cross Chain

Outra forma de diferenciar as Torres de Controle é por meio da capacidade dessa ferramenta em oferecer suporte à tomada de decisão, que pode ser categorizada em operacional, tática ou estratégica.

Atividade Operacional ? Decisões Táticas ? Decisões Estratégicas?

A escolha da modalidade de transporte ou o planejamento da rota são decisões Táticas, enquanto a definição do quadro de fornecedores no longo prazo é uma decisão Estratégica. Exceto no que tange à categoria Operacional, é importante ressaltar que o foco das Torres de Controle não é dar suporte à tomada de decisão, mas o gerenciamento das operações que, consequentemente, proporciona com base em dados informações que amparam as decisões.

Pré-requisitos para o funcionamento das Torres de Controle

Para funcionarem corretamente, as Torres de Controle devem considerar alguns pontos-chaves baseados em três pilares imprescindíveis:

• Processo

Maturidade e mapeamento da operação.

• Tecnologia

Operacional – informações em tempo real.

Tático – eficiência e eficácia.

Estratégico – mapeamento de oportunidade e otimizações.

• Pessoas

Habilidades técnicas e interpessoais.

Especialistas.

O diferencial das Torres de Controle está na maneira como disponibilizam informações avançadas sobre a operação, dando maior visibilidade sobre o escopo ao qual foram implementadas. Por exemplo, as Torres de Controle podem disponibilizar informações sobre cargas ainda localizadas no país de origem, desta maneira podendo ser classificadas como ferramentas avançadas de supply chain.

Benefícios como a ampliação do conhecimento sobre as particularidades da operação e uma melhor compreensão dos custos envolvidos nela melhoram a gestão e a alocação dos recursos disponíveis na cadeia. Apesar de evidentes, esses benefícios dependem de condições preestabelecidas como, por exemplo, o alinhamento entre os players envolvidos na operação para que seja disponibilizado o acesso às informações inerentes ao processo, assim a possibilidade da integração bilateral entre as operações.

Claramente, a aquisição de tais informações depende de outros fatores como, por exemplo, a qualidade dos dados e a viabilidade entre a integração da Torre de Controle e a fonte de informação. No mais, a coleta de dados não é suficiente para gerar informações qualitativas que podem promover insights.

O que é possível gerenciar a partir das Torres de Controle?

Os formatos de Torre de Controle a seguir são encontrados na prática: Torre de Controle Logística e Torre de Controle Supply Chain. Esses dois modelos, mais abrangentes, facilitam decisões táticas baseadas no SLA-framework e dão suporte a decisões estratégicas a partir do conhecimento aprofundado sobre o escopo da operação, além de informações relevantes ao processo de ponta a ponta.

Na prática, muitas empresas de grande porte, como varejistas e indústrias, apresentam uma estrutura própria de Torre de Controle que atende suas necessidades particulares.  Para entender um pouco melhor sobre os processos gerenciáveis por meio dessa tecnologia, disponibilizamos a seguir duas estruturas como exemplo:

Principais atividades de gerenciamento de uma TC Logística

Entre as principais atividades de gerenciamento de uma TC Logística estão: planejamento e monitoramento do transporte de cargas; gerenciamento de operações; gerenciamento de estoque; gerenciamento de pedido; network design; tratativa de desvios; gerenciamento e controle de ponta a ponta.

Principais atividades de gerenciamento de uma TC Supply Chain

Entre as principais atividades de uma TC Supply Chain estão: procurement & sourcing; S&OP; gerenciamento de pedido; direcionamento de atividades logísticas; gerenciamento; controle de ponta a ponta e soluções (o impacto das Torres de Controle para a empresa).

A Torre de Controle é uma solução que pode conectar a operação logística de ponta a ponta, de forma independente ou integrada a outros softwares. Nela são centralizadas todas as etapas da operação, permitindo maior visibilidade, mapeamento e gerenciamento de ocorrências em tempo real.

A Torre de Controle pode ser implementada para todas as modalidades de transporte e permite, a partir de um planejamento pré-definido, operar tarefas com maior precisão, organizando as demandas conforme a ordem de prioridade necessária. Esse mapeamento garante o acompanhamento e o controle de cada etapa, facilitados por meio da parametrização de regras que sinalizam sobre desvios e qualquer outra informação configurada pelo usuário, permitindo a rápida identificação de ocorrências que possam comprometer o processo logístico, facilitando, com isso, a tomada de decisão.

Quanto maior a complexidade da malha logística, mais urgente se torna o uso de tecnologias como a Torre de Controle que, por meio de Inteligência Artificial Programada, não somente agiliza o processo, como reduz as ineficiências inerentes a ele.

Apesar da tecnologia envolvida, as Torres de Controle demandam que parte de seu gerenciamento e configuração sejam realizados por usuários para que possam operar de maneira eficiente. Suas etapas configuráveis se adaptam ao processo logístico da empresa e, sobre elas, podemos destacar 4 etapas padrão nas Torres de Controle:

  • Nível 1: Visibilidade
  • Nível 2: Alertas
  • Nível 3: Suporte à tomada de decisão
  • Nível 4: Parametrização e automação

A Visibilidade sobre o processamento de cargas especiais, por exemplo, é imprescindível para que a logística ocorra sem contratempos. Desta maneira, a Torre de Controle permite a troca de informações em tempo real entre os players envolvidos, garantindo, por meio de Alertas, o controle das etapas e o Suporte à tomada de decisão por meio de recomendações baseadas em Parametrizações configuráveis que permitem verificar desvios de forma automatizada, trazendo transparência e segurança.

FollowNet One e Torre de Controle: funcionalidades 

A e.Mix desenvolveu o FollowNet One, que auxilia na criação e gerenciamento da Torre de Controle da sua empresa, permitindo a solução de desvios recorrentes, o gerenciamento de etapas e a otimização de processos. O FollowNet One é um “hub” que centraliza todas as informações inerentes ao processo mapeado, permitindo ao cliente personalizar o que for necessário ou até mesmo implementar o software em áreas fora da logística que precisam ter seus processos gerenciados.  Desta maneira, há alguns diferenciais do software que podem, a qualquer momento, ser personalizados para se adaptar a qualquer empresa e suas particularidades.

Entre esses diferencias estão: alertas automatizados em tempo real; IA (Inteligência Artificial), que identifica inconformidades e dispara alertas para assegurar os KPIs; centralização no gerenciamento de operações; controle de logística de ponta a ponta, independente do modal; acessos configuráveis; relatórios personalizáveis; portal de acesso personalizado por cliente; Gerenciamento de PO (Purchase Order); Gerenciamento por SKU ou Part Number e Gerenciamento de Certificados Digitais.

Sobre a e.Mix

A e.Mix está há mais de  anos no mercado de desenvolvimento de softwares para empresas de comércio exterior. Nossos softwares gerenciam anualmente milhões de operações de clientes das mais variadas atividades e portes, aumentando produtividade, assertividade e reduzindo custos.

Saiba mais sobre nossos softwares.

Cadastre-se para receber todos os artigos por e-mail em primeira mão

    Sugira um tema para publicarmos no blog

      Veja também
      Capacidade de contêiner: quanto de carga cabe em um?
      Capacidade de contêiner: quanto de carga cabe em um?

      Os contêineres são o principal recipiente para o transporte de cargas nos processos do comércio exterior. Assim sendo, são equipamentos adaptados para serem utilizados em diversos modais de transporte.

      Vale ressaltar que no modal marítimo, o contêiner não é considerado um tipo de embalagem, mas sim como parte da embarcação do navio.

      O início da utilização dos contêineres nas movimentações deu-se quando os comerciantes começaram a encontrar sérios problemas no armazenamento das mercadorias. Isso acontecia porque em cada viagem ocorriam avarias, deteorização e até perda das mercadorias, gerando prejuízos constantes.

      Leia mais
      Zona Franca de Manaus: Quais as vantagens em utilizá-la?
      Zona Franca de Manaus: Quais as vantagens em utilizá-la?

      A Zona Franca de Manaus (ZFM) é um modelo de desenvolvimento econômico implementado pelo governo para atrair investimentos e instalar empresas, principalmente na área industrial. Ela funciona como uma área de livre comércio de importação e exportação, oferecendo incentivos fiscais especiais. A administração da Zona Franca de Manaus é realizada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e abrange cerca de 600 indústrias. 

      Leia mais
      Importação de vacinas: como funciona e quais os pré-requisitos?
      Importação de vacinas: como funciona e quais os pré-requisitos?

      As diretrizes que regulamentam a importação de produtos sujeitos à Anvisa estão vinculadas originalmente à RDC nº 81/2008. Ela esclarece que somente empresas autorizadas pela entidade para exercerem a atividade de importação de vacinas podem importar bens e produtos sujeitos à intervenção da Anvisa. 

      A exceção são empresas importadores de alimentos, matérias-primas alimentares e alimentícios, que devem apresentar no momento da chegada do produto documento oficial de regularização da empresa expedido pela autoridade estatual ou local. 

      Além disso, existem empresas do ramo de cosméticos que importam matérias-primas para a fabricação de cosméticos e produtos de beleza. Para estes casos, não é necessária a autorização de funcionamento. 

      Leia mais