Quando falamos em visibilidade, nos referimos à visão completa da cadeia de suprimentos, desde os insumos do fornecedor até a entrega do produto acabado ao cliente. O panorama das informações é demonstrado de forma clara, de modo que seja possível antecipar problemas e atrasos. Entretanto, vimos que a cadeia é fragmentada, portanto o controle é feito muitas vezes de forma manual, o que não garante exatidão, demanda tempo e muitas vezes a informação é coletada tarde demais para que seja possível, proativamente, alertar algum ocorrido. Igualmente importante é a visibilidade para os clientes. Afinal, se o cliente tem acesso e percebe que sua carga está sendo monitorada constantemente isso lhe transmite segurança, confiabilidade e melhora sua experiência como um todo.
Antes de mais nada, sabemos que qualquer profissional da cadeia de suprimentos já experienciou a falta de visibilidade dos embarques internacionais. Mas, afinal, o que seria visibilidade?
O ponto de partida é entendermos que há muitos intervenientes no comércio exterior, cada um realizando sua atividade em prol do mesmo objetivo. De forma geral, são os exportadores, importadores, despachantes aduaneiros, agente de carga e muitos outros envolvidos no processo.
Isso faz com que a comunicação e atualização sobre o embarque se torne mais complexa. Mas imagine como seria sem a tecnologia que temos hoje? Um verdadeiro “telefone sem fio”!
No entanto, ainda assim o profissional que acompanha seus embarques atualmente não consegue visualizar com exatidão o monitoramento da carga, por isso fica fácil ser surpreendido negativamente.
Sendo assim, discutiremos um pouco mais sobre o tema e conheceremos uma possível solução.
Quando falamos em visibilidade, nos referimos à visão completa da cadeia de suprimentos, desde os insumos do fornecedor até a entrega do produto acabado ao cliente. O panorama das informações é demonstrado de forma clara, de modo que seja possível antecipar problemas e atrasos.
Entretanto, vimos que a cadeia é fragmentada, portanto o controle é feito muitas vezes de forma manual, o que não garante exatidão, demanda tempo e muitas vezes a informação é coletada tarde demais para que seja possível, proativamente, alertar algum ocorrido.
No final, o operacional gasta mais tempo rastreando e se atualizando do embarque do que analisando o desempenho da operação. Definitivamente, trabalhar e também ter que fazer gestão do trabalho não é eficiente. Por este motivo, a visibilidade dos embarques internacionais contribui para o bom gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Igualmente importante é a visibilidade para os clientes. Afinal, se o cliente tem acesso e percebe que sua carga está sendo monitorada constantemente isso lhe transmite segurança, confiabilidade e melhora sua experiência como um todo.
De antemão, precisamos esclarecer o conceito de transparência. Parece óbvio, mas na logística ela trata da coleta e a disponibilização das informações da cadeia de suprimentos. Algumas empresas implantam processos e sistemas para oferecer apenas as informações do inbound, os processos internos e/ou outbound, atividades externas e distribuição para o mercado.
Rastreabilidade depende diretamente da transparência, está voltada ao produto. É preciso exatidão nas informações, pois com a rastreabilidade pode-se identificar a localização do objeto e inclusive todo o histórico desde a origem. Seja na origem, a partir do momento da saída do produto acabado, ou até mesmo desde a matéria prima, até ela se tornar um produto a ser distribuído.
Entretanto, visibilidade é combinação da transparência e rastreabilidade, pois ela proporciona uma visão completa da cadeia de suprimentos, desde o fornecedor até o consumidor final. Assim, uma empresa com visibilidade dos embarques internacionais tem acesso à situação do estoque, insumos até a performance da entrega do produto ao cliente.
Agora que entendemos o conceito de visibilidade podemos concluir que é o follow-up propriamente dito.
O importador que realiza o follow-up da carga trabalha com estratégia, afinal consegue antecipar possíveis gargalos na cadeia de produção e ganha tempo para analisar o processo de forma crítica e encontrar melhorias. Assim, ele se torna mais eficiente, o que contribui diretamente na experiência do cliente.
Mais especificamente a respeito da visibilidade dos embarques internacionais acoplada à tecnologia adequada, é possível integrar os sistemas e gerenciar mais de perto a operação, verificar quais embarques necessitam de licenças, acompanhamento de pedidos e inclusive mensurar o OTIF (On-Time In-Full), que é um indicador de eficiência da operação de coleta e entrega.
Na rastreabilidade interna, um ponto de dificuldade é o registro de todo manuseio e movimento pelos quais o produto passa. Normalmente as empresas utilizam códigos de barras, SKUs (Sistema de Gerenciamento de Armazém) e diversas outras ferramentas para visualizar possíveis gargalos ou atrasos. Programas mais sofisticados ainda geram alertas.
Na rastreabilidade externa, realiza-se registro além da própria empresa. O sistema interage com vários intervenientes da cadeia de suprimentos (também a depender da robustez do sistema, o monitoramento continua em outros países).
Entretanto justamente essa é a dificuldade, porque mesmo para os profissionais de SCM (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos), os diferentes softwares muitas vezes não se comunicam, o que acaba não trazendo a tão precisa visibilidade.
A melhor visibilidade que a empresa pode ter está na tecnologia. Entretanto não basta o sistema com sua robusta base de dados, alertas e personalização.
O profissional da área precisa entender as etapas do embarque, ter um ótimo relacionamento com os fornecedores de logística e certificar-se de que as informações estejam atualizadas e corretas, seja no controle manual ou até mesmo na inclusão de dados em um sistema.
A seguir podemos encontrar as etapas dos embarques internacionais, as quais recomenda-se sempre empregar maior visibilidade. O exemplo abaixo é de importação.
É a parte mais importante do embarque, pois nessa etapa o profissional faz as negociações, classifica o produto, verifica necessidade de licenças e qualquer outra autorização de um órgão anuente. Também nela o operacional pode entender os possíveis problemas e simular custos. É o momento em que é verificada a viabilidade do negócio e condições de pagamento.
Trata-se da contratação de espaço no navio, avião ou caminhão. É nesse momento que o importador passa as instruções ao exportador, para solicitação de licenças, emissão de documentos como Fatura Comercial, Packing List e Conhecimento de Embarque (que possuem suas características próprias a depender do modal) e, por fim, toda documentação básica e adicional é entregue ao despachante.
Enquanto a carga está em viagem, o importador recebe do despachante um numerário para pagamento, no qual são demonstradas todas as despesas de impostos.
O despachante precisa desse pagamento para que a carga chegue em áreas alfandegárias e consiga providenciar o pagamento dos impostos e realizar seu registro.
Quando a carga chega no país, o despachante com a documentação em mãos faz o registro e paga todos os impostos, iniciando a próxima etapa.
Confirmado o registro e o pagamento dos impostos, a carga inicia o processo de despacho. Em outras palavras, a carga é parametrizada em um dos quatro canais. Cada qual com suas exigências e forma de fiscalização. Concluído esse processo a carga está efetivamente desembaraçada, ou seja, nacionalizada e liberada para o destino.
Na última etapa o importador emite sua nota fiscal, o caminhão chega em sua expedição e assim é realizada a entrada no estoque do produto importado.
Por vezes as empresas não dão a devida atenção ao bom relacionamento com seus fornecedores logísticos, o que pode trazer grandes impactos para a cadeia. Vimos que um interveniente depende da execução do outro e, portanto, o bom relacionamento contribui para uma boa comunicação, que por sua vez traz exatamente o objetivo principal do texto de hoje: visibilidade.
Agora que compreendemos o conceito de visibilidade de embarques internacionais, fica fácil notar a capacidade da tecnologia em ajudar na cadeia de suprimentos.
Se a empresa realiza operações de importação e exportação e juntamente a isso pode acoplar a tecnologia mais adequada, é possível concretizar um follow-up de qualidade, tanto com os intervenientes da cadeia como também para o cliente.
Entretanto, vale lembrar que é o profissional que alimentará a máquina de informações. Por esse motivo certificar-se de que as informações estejam corretas e atualizadas é o primeiro passo para garantir o funcionamento do controle do software adquirido.
Sim, é isso mesmo! É fato que a tecnologia certa traz visibilidade, ainda mais em tempo real! A solução que lhes oferecemos é o FollowNet One, ele reúne informações da Mercante, Mantra, Exportação e Importação.
Vimos que a maior vantagem da visibilidade dos embarques internacionais é melhorar o tempo da operação, de forma que o profissional consiga proativamente evitar custos e atrasos. Com a e.Mix você pode conquistar até 35% de ganho de produtividade.
Nosso sistema organiza documentos, gera relatório de monitoramento, gráficos de performance e dashboards. Em suma, oferece um controle total da importação e exportação, além de possibilidade de personalização para a empresa.
A Geodis, uma das maiores operadoras logísticas do mundo, enfrentava desafios significativos em sua operação de comércio exterior. Com inúmeros embarques simultâneos, a necessidade de uma gestão eficiente e de alta precisão era imperativa para evitar erros, atrasos e custos adicionais. A solução encontrada para esses desafios foi a implementação da plataforma FollowNet, que se tornou fundamental para a operação da empresa.
Antes da implementação do FollowNet, apesar da eficiência da Geodis, lidavam com uma alta demanda de clientes, demandando informações da operação. Isso exigia uma equipe numerosa.
Solução
A implantação do FollowNet foi um divisor de águas para a Geodis. A plataforma não apenas automatizou processos críticos, como a geração de relatórios, mas também permitiu uma visão em tempo real de todas as operações. Com isso, a Geodis conseguiu reduzir significativamente o tempo dedicado a tarefas manuais, liberando sua equipe para se concentrar em atividades estratégicas e na prevenção de problemas.
Os avanços tecnológicos, como a Inteligência Artificial (IA), buscam tornar as operações de comércio exterior mais eficientes e seguras. Neste artigo, exploraremos como a IA está revolucionando o comércio exterior, ajudando empresas a superar desafios e otimizar suas operações.
O que é Inteligência Artificial?
A Inteligência Artificial refere-se à capacidade das máquinas de realizarem tarefas que, normalmente, requerem inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, o reconhecimento de padrões, a tomada de decisões e a adaptação a novas informações. No comércio exterior, a IA é utilizada para automatizar processos complexos, melhorar a precisão e aumentar a eficiência.
Todos sabem da complexidade do mundo do comércio internacional e, dentre estas complexidades, estão as barreiras tarifárias e não tarifárias, que representam desafios significativos que podem influenciar a estratégia de mercado das empresas que operam além das fronteiras nacionais. Compreender essas barreiras não é apenas uma necessidade operacional; pode ser uma vantagem estratégica para uma empresa.
Barreiras tarifárias, como impostos e taxas de importação, e barreiras não tarifárias, que incluem normas regulatórias e quotas, têm impactos diretos na forma como as empresas planejam suas operações de importação e exportação. Este artigo explora ambos os tipos de barreiras, fornecendo uma visão clara de como elas funcionam e quais estratégias podem ser empregadas para mitigar seus efeitos adversos.