Exportações brasileiras crescem acima da média mundial

O Brasil cresceu sua porcentagem de participação nas exportações mundiais no ano passado. O dado das exportações brasileiras integra o relatório “Trade and Statistics Outlook” […]

Exportações brasileiras crescem acima da média mundial

O Brasil cresceu sua porcentagem de participação nas exportações mundiais no ano passado. O dado das exportações brasileiras integra o relatório “Trade and Statistics Outlook” divulgado essa semana pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

O documento aponta que o comércio mundial apresentou o maior crescimento em volume em seis anos, ao registrar uma expansão de 4,7%, no ano passado. Em valor, as exportações mundiais aumentaram 10,6%.

O Brasil registrou aumento acima da média mundial. As exportações brasileiras cresceram 17,5 % em valor, em 2017, depois de cinco anos de quedas consecutivas. O resultado levou à ampliação da participação brasileira nas vendas mundiais para 1,23% do total – contra 1,16% em 2016. O índice de 2017 para o Brasil é o maior desde 2013, quando chegou a 1,28%.

O relatório também mostra que o crescimento das vendas brasileiras ao exterior, no período, foi o 6º mais expressivo entre os trinta maiores exportadores – na frente de países como Estados Unidos, China, Alemanha, México e Índia.

Para o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Neto, o bom resultado do Brasil reflete “o crescimento da demanda mundial, que aqueceu o apetite por produtos nos quais o Brasil é competitivo”. O secretário também atribuiu o resultado a outros fatores, como a safra agrícola recorde, o crescimento da produção de petróleo e o desempenho favorável das exportações de bens manufaturados, como do setor automotivo. Em 2017, a indústria brasileira bateu recorde histórico ao exportar 791 mil automóveis e veículos de cargas para 83 países diferentes. Um crescimento de 40% em relação a 2016, com destaque para os países com os quais o Brasil firmou acordos automotivos, como Argentina (com aumento de 43% frente a 2016), México (+70%), Chile (+98%), Uruguai (+59%) e Colômbia (+50%).

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Baseado em dados de: Assessoria de Comunicação Social do MDIC 

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