O Estudo de Tempos de Liberação é uma iniciativa da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) em parceria com a Secretaria de Comércio […]
O Estudo de Tempos de Liberação é uma iniciativa da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) em parceria com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que visa desenvolver um relatório de cunho estratégico para o segmento de COMEX, conforme a metodologia da Organização Mundial das Aduanas (OMA), Time Release Study.
Essa iniciativa visa elaborar e disponibilizar ao público informações estratégicas com o intuito de promover mais transparência aos processos relacionados ao Comércio Exterior. As informações coletadas e analisadas durante o desenvolvimento do estudo foram obtidas a partir de procedimentos de importação iniciados em julho de 2019, com olhar exclusivo para despachos da categoria “Consumo”, excluindo casos de aplicação de regime entreposto nos modais aéreo e marítimo, além do trânsito aduaneiro entre as unidades locais da Receita Federal. A coleta de informações relativas ao modal rodoviário foi restrita aos dois principais pontos de ingresso de mercadorias transportadas a partir desse modal.
O processo de importação do país apresenta diversas oportunidades e o estudo ajuda no mapeamento de gargalos, trazendo recomendações ligadas à otimização da gestão dos fluxos de importação e das etapas que o compõem.
Fluxo 1: | Fluxo 2: | Fluxo 3: | Fluxo 4: |
É composto pelas declarações em canal verde e que não necessitam de licenciamento após a chegada da carga no país. Essas declarações representam 87,25% do total estudado; | São as declarações em canal verde e que dependem de licenciamento após a chegada da carga no país. Representam 10,42% do total de declarações e estão representadas no fluxograma pelo tracejado azul; | É composto pelas declarações em canal amarelo e vermelho que não dependem de licenciamento após a chegada da carga no país. Do total de declarações estudadas, 2,09% estão nesse fluxo; | Esse fluxo contempla as declarações nos canais amarelo e vermelho que dependem de licenciamento após a chegada da carga no país. Cerca de 0,24% das importações declaradas estão nesse fluxo. No fluxograma estão representadas pelo tracejado vermelho. |
Fonte: TRS Relatório Executivo
Número de dias por modal:
Aéreo | Marítimo | Rodoviário |
5,8 | 9,7 | 2,3 |
Fonte: TRS Relatório Executivo
Após a identificação dos gargalos, o estudo propõe melhorias. No Relatório Executivo do Time Release Study foram listadas 9 soluções em desenvolvimento, sendo elas:
Fonte: TRS Relatório Executivo
Os softwares de Inteligência Artificial Programada Nível 1 da e.Mix, como o FollowNet One, permitem, através de automação, a busca de informações em sistemas externos como, por exemplo, o Mantra e o Siscomex, e a compilação e centralização dessas informações em painéis com regras e dashboards personalizáveis.
A execução de comparações programadas, com a finalidade de detectar não conformidades nos dados, resulta no apontamento de itens de desvio que podem servir como base para a implementação de melhorias.
Assim como realizado no Time Release Study, o FollowNet One consegue mensurar os tempos de seu processo em cada etapa, informando atualizações em tempo real sobre o status da carga. Desta maneira, o software da e.Mix é capaz de agrupar os mesmos dados que aparecem no estudo, porém totalmente focados no desempenho da sua empresa.
Ter esses dados em mãos é um enorme diferencial no que tange à gestão interna de processos e otimização.
A e.Mix está há mais de anos no mercado de desenvolvimento de softwares para empresas de comércio exterior. Nossos serviços gerenciam anualmente milhões de operações de clientes das mais variadas atividades e portes, aumentando produtividade, assertividade e reduzindo custos.
A Geodis, uma das maiores operadoras logísticas do mundo, enfrentava desafios significativos em sua operação de comércio exterior. Com inúmeros embarques simultâneos, a necessidade de uma gestão eficiente e de alta precisão era imperativa para evitar erros, atrasos e custos adicionais. A solução encontrada para esses desafios foi a implementação da plataforma FollowNet, que se tornou fundamental para a operação da empresa.
Antes da implementação do FollowNet, apesar da eficiência da Geodis, lidavam com uma alta demanda de clientes, demandando informações da operação. Isso exigia uma equipe numerosa.
Solução
A implantação do FollowNet foi um divisor de águas para a Geodis. A plataforma não apenas automatizou processos críticos, como a geração de relatórios, mas também permitiu uma visão em tempo real de todas as operações. Com isso, a Geodis conseguiu reduzir significativamente o tempo dedicado a tarefas manuais, liberando sua equipe para se concentrar em atividades estratégicas e na prevenção de problemas.
Os avanços tecnológicos, como a Inteligência Artificial (IA), buscam tornar as operações de comércio exterior mais eficientes e seguras. Neste artigo, exploraremos como a IA está revolucionando o comércio exterior, ajudando empresas a superar desafios e otimizar suas operações.
O que é Inteligência Artificial?
A Inteligência Artificial refere-se à capacidade das máquinas de realizarem tarefas que, normalmente, requerem inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, o reconhecimento de padrões, a tomada de decisões e a adaptação a novas informações. No comércio exterior, a IA é utilizada para automatizar processos complexos, melhorar a precisão e aumentar a eficiência.
Todos sabem da complexidade do mundo do comércio internacional e, dentre estas complexidades, estão as barreiras tarifárias e não tarifárias, que representam desafios significativos que podem influenciar a estratégia de mercado das empresas que operam além das fronteiras nacionais. Compreender essas barreiras não é apenas uma necessidade operacional; pode ser uma vantagem estratégica para uma empresa.
Barreiras tarifárias, como impostos e taxas de importação, e barreiras não tarifárias, que incluem normas regulatórias e quotas, têm impactos diretos na forma como as empresas planejam suas operações de importação e exportação. Este artigo explora ambos os tipos de barreiras, fornecendo uma visão clara de como elas funcionam e quais estratégias podem ser empregadas para mitigar seus efeitos adversos.