Depois de formar o preço de venda, tenha em mente que a venda internacional prevê algum desembolso para receber o pagamento. Visto que existem custos com fechamento de câmbio que também devem ser previstos. Com efeito, salientamos que, além da taxa PTAX (de câmbio) e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), algumas instituições cobram percentuais da quantia recebida e outras taxas fixas, como tarifa básica de processamento do pagamento.
Vender para o mercado internacional é uma ótima alternativa para triplicar o faturamento da empresa, mas apesar de bastante desejada, a internacionalização é um processo complexo. Por isso, investir em planejamento e pesquisa de mercado é essencial, além da necessidade de estar sempre atento aos custos de exportação.
Pensando nisso elaboramos um conteúdo com o que você precisa saber sobre as vantagens de exportar, bem como os custos de uma operação de exportação.
Dentre as muitas vantagens em exportar, a mais citada pelos empresários é a possibilidade de produzir em real e faturar em dólar.
Via de regra, estratégias de inserção em mercados internacionais garantem níveis mais elevados de market share (participação de mercado) e, dependendo do produto, este resultado pode ser ainda maior do que o faturamento, uma vez que, dentre tantos outros benefícios, colabora para fortalecer a marca.
Elencamos três vantagens que o exportador pode vislumbrar ao virar a chave para exportação. São elas:
Depois de saber as exigências fiscais e sanitárias do país de destino, é hora de pesquisar sobre os acordos bilaterais vigentes. O Brasil conta com muitos acordos comerciais visando reduções tarifárias que compreendem os custos de exportação e vantagens de reciprocidade conforme a listagem a seguir.
Este é um Regime Especial que tem por objetivo suspender, isentar ou restituir tributos referentes à compra de insumos utilizados na industrialização de produtos com finalidade de exportação, diminuindo os seus custos. Se você quer saber mais sobre esse assunto, clique aqui e leia os detalhes da Portaria SECEX Nº 44.
Trata-se da isenção do imposto de exportação de mercadorias que serão enviadas ao exterior por tempo determinado e depois retornarão ao Brasil. Vale ressaltar que o benefício é concedido para as mercadorias que retornem ao país no mesmo estado em que foram exportadas.
Para compreender quais são os custos de exportação, inicialmente, é preciso saber os detalhes da tributação, afinal, esta informação é imprescindível para a formação de preço de venda.
Nesse sentido, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) disponibiliza um simulador de preços online com o objetivo de auxiliar na formação de preço de venda para exportação.
Depois de formar o preço de venda, tenha em mente que a venda internacional prevê algum desembolso para receber o pagamento. Visto que existem custos com fechamento de câmbio que também devem ser previstos.
Com efeito, salientamos que, além da taxa PTAX (de câmbio) e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), algumas instituições cobram percentuais da quantia recebida e outras taxas fixas, como tarifa básica de processamento do pagamento.
Quando o assunto é custos de exportação, a fase de preparação do produto não pode ser esquecida.
Geralmente é nessa fase que são feitas pesquisas de mercado e prospecção ativa com a presença em feiras e eventos internacionais que são caros e exigem alto investimento por conta da empresa.
Não podemos esquecer que os testes em relação à embalagem também fazem parte dessa etapa.
A expressão “custo Brasil” é utilizada para resumir os desafios enfrentados por empresas que lidam com operações internacionais, tais como custos logísticos e aduaneiros, sistema tributário complexo, infraestrutura precária e insegurança jurídica.
Siga acompanhando e entenda quais os custos da exportação dentro do Brasil.
O percurso entre a fábrica e o porto ou aeroporto jamais pode ser esquecido, além disso, existem outros custos a serem considerados depois que a mercadoria chega no local de embarque que são custos de armazenagem, THC (Terminal Handling Charge), lacre e scanner.
Tais custos fazem parte do dia a dia do exportador, pois são despesas de operação do terminal. Obviamente, os valores podem ser negociados mediante volumes mensais, por exemplo.
Estreitar o relacionamento com o Terminal é de suma importância para que você tenha a chance de vislumbrar descontos e formas de pagamento diferenciadas.
Do contrário, terá de arcar com valores tabelados que costumam ser caros e inegociáveis.
Esta atividade é marcada pela liberação da mercadoria para seguir o seu destino e, para que isso aconteça, a contratação de um despachante se faz necessária. Ou seja, o pagamento dos honorários do Despachante Aduaneiro é algo a ser previsto no seu processo e dentro dos custos da exportação.
Na maioria das vezes o despachante aduaneiro atua em escritório próprio e dispõe de uma equipe especializada para suportá-lo. Mas também podemos encontrá-lo em empresas como agentes de carga, já que essas empresas costumam oferecer a gestão do processo logístico além do frete internacional.
Nenhuma mercadoria será liberada na alfândega do país de destino sem a devida documentação, entretanto, diferentemente de embarques aéreos e rodoviários internacionais nos quais a carga vai acompanhada dos documentos, isso não é possível para embarques marítimos. Isso significa que os documentos deverão ser enviados via courier para o despachante responsável por acompanhar o processo de nacionalização da mercadoria.
Além do courier, cabe ressaltar que a elaboração de documentos pode significar custo adicional, uma vez que alguns tipos de certificados como Certificado de Origem e Certificado Halal são pagos.
O frete internacional é sem dúvidas um dos custos mais complexos de um processo de exportação, pois dependendo do tipo de mercadoria em questão, transportá-la custará bons dólares. Raramente haverá uma única rota para o destino da sua exportação e é por isso que desenvolver fornecedores capacitados é a chave do sucesso.
Nesse sentido, lembramos que a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA) tem o compromisso de oferecer um nível extra de segurança e confiabilidade às operações da cadeia logística de comércio exterior.
Empresas classificadas como Operador Econômico Autorizado representam baixo risco ao sistema aduaneiro. Isso porque, além de serem reconhecidas por estar em conformidade com as regras de cunho tributário que regem as atividades de comércio exterior, essas empresas demonstraram um padrão de excelência na gestão dos riscos inerentes à segurança das cargas.
Outro ponto importante a ser considerado é o INCOTERM® (Termos Internacionais de Comércio), visto que essa sigla fará toda a diferença para que você compreenda qual é a sua responsabilidade no processo logístico como um todo, desde a execução até o custo de cada uma das tarefas operacionais inerentes ao processo.
Trabalhamos para desenvolver soluções capazes de lhe ajudar a controlar todos os custos da sua exportação, pois temos o desejo genuíno de facilitar o seu dia a dia no Comex.
Quer saber mais? Acesse o nosso blog e acompanhe tudo o que temos para compartilhar!
Regimes Aduaneiros Especiais são conjuntos de regras e procedimentos que facilitam a importação e exportação de mercadorias em determinadas situações.
Em suma, essas modalidades foram criadas para incentivar o comércio exterior e aumentar a competitividade das empresas nacionais no mercado global.
Cada modalidade oferece benefícios e vantagens diferentes e podem ser utilizados de acordo com as necessidades de cada empresa e operação.
A DTA, sigla para Declaração de Trânsito Aduaneiro, é um regime aduaneiro especial que formaliza a utilização de um caminho composto entre zonas primária e secundária para atendimento de uma exportação e/ou importação. Uma carga que está passando por trânsito internacional não precisa, necessariamente, utilizar apenas a zona primária mais próxima. Ao contrário, é possível conciliar a utilização de um local secundário que seja mais acessível geograficamente com um local em que a carga efetuará seu trânsito internacional. Com isso, utilizamos a logística interna a nosso favor para ganhar tempo, eficiência e, muitas vezes, investimento financeiro.
O custo de importação é composto por diversos detalhes que devem ser observados. Em primeiro lugar, o custo da mercadoria propriamente dito, que é o preço do produto na origem. Em segundo estão os custos da operação logística, como fretes internacionais, seguros e outros que dependem do modal de transporte a ser utilizado, seja aéreo, marítimo ou rodoviário. Por último, mas não menos importante, temos os custos tributários, que representam o maior peso na operação.