O navio encalhado bloqueia o canal ou a rota de navegação marítima em certo itinerário e a movimentação de cargas do comércio mundial fica prejudicada. Como resultado, naturalmente os atrasos causam gargalos operacionais para toda a programação efetuada anteriormente. A maior parte dos casos de navio encalhado ocorre por conta dos efeitos da natureza, que acontecem pelas regiões de passagem. São exemplos a falta de visibilidade ou fortes rajadas de vento, dentre muitos outros.
Um navio encalhado é sinônimo de grandes congestionamentos pelo caminho das rotas que executam, gerando muito caos em passagens importantes para o comércio exterior.
Quando um navio encalha, ele interrompe o tráfego marítimo e leva muitas semanas para que a normalidade naquela rota seja regularizada. Além disso, os prejuízos causados passam de bilhões de dólares.
Isso porque, por motivos variados de intempéries naturais ou por conta de manutenção do modal, o navio bloqueia a rota, retendo vários outros de passarem com as suas cargas. O que certamente gera atrasos nas entregas dos produtos.
Continue a leitura do artigo e entenda mais sobre o assunto. Além de ficar por dentro dos casos de navio encalhado mais famosos que já aconteceram.
Navio encalhado também pode ser entendido como a embarcação varada em lugar de pouca água, a beira-mar ou à margem de um rio.
Quando acontece, em resumo, o navio bloqueia o canal ou a rota de navegação marítima em certo itinerário e a movimentação de cargas do comércio mundial fica prejudicada. Como resultado, naturalmente os atrasos causam gargalos operacionais para toda a programação efetuada anteriormente.
A maior parte dos casos de navio encalhado ocorre por conta dos efeitos da natureza, que acontecem pelas regiões de passagem. São exemplos a falta de visibilidade ou fortes rajadas de vento, dentre muitos outros.
Ainda que os efeitos naturais sejam os maiores causadores de navio encalhado, não devem ser desconsiderados os erros humanos ou técnicos.
Abaixo lembraremos alguns episódios de encalhamento que causaram transtornos, prejuízos, atrasos e até a perda de pessoas a abordo.
O Canal de Suez, no Egito, foi cenário do encalhamento do gigante navio de cargas Ever Given. Ele ficou encalhado por quase uma semana, em março de 2021.
A estimativa é que foram cerca de U$12 a U$15 milhões de prejuízo para o Egito para cada dia de fechamento do Canal de Suez. A seguradora Allianz estimou um prejuízo semanal ao comércio exterior global de cerca de U$10 bilhões.
O navio encalhado no canal de pista única interrompeu o comércio global nesse período. O episódio gerou um grande caos de engarrafamento de outros navios, cujas entregas postergadas resultaram em prejuízo para importadores e exportadores.
De acordo com especialistas que fazem o monitoramento dos navios, o navio-tanque perdeu o controle em direção ao sul, obstruindo o tráfego, e precisou do auxílio de rebocadores para que fosse deslocado na desobstrução da passagem.
Após esse episódio, providências estão sendo tomadas para a aceleração nos planos de expansão do Canal. Inclusive há o projeto para um segundo canal a fim de expandir a passagem de navios. A ideia é que o tráfego se dê nas duas direções ao longo de parte do curso, bem como o aumento na profundidade do canal.
O navio Costa Concórdia é um dos mais luxuosos navios de passageiros do mundo. Ele foi construído em 2006, na Itália, e custou mais de R$1 bilhão. Na embarcação existem cinco restaurantes, muitos bares, quatro piscinas, spa, sala de ginástica, cinema, cassino e boate.
O navio de cruzeiro tinha 3,2 mil passageiros a bordo, entre brasileiros e europeus, além de mil tripulantes, no momento em que a embarcação encalha e tomba. A batida no fundo de pedras ocorreu à noite, causando um buraco de 70 metros nas laterais do navio.
Especialistas afirmam que houve falha humana por parte do capitão, que errou a rota e passou a pouco mais de apenas um quilômetro da ilha toscana de Giglio.
Naturalmente, o desespero foi geral e as pessoas tentaram sair todas ao mesmo tempo da embarcação quando os botes foram liberados. Algumas não sobreviveram ao acidente e muitas ficaram desaparecidas. A busca pelos corpos das vítimas, em operação da Marinha italiana, se estendeu por um bom tempo ainda depois do acidente.
O navio encalhado contratado pela Vale, envolvido no acidente após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão, gerou perdas financeiras que chegaram a cerca de R$1 bilhão.
A embarcação do tipo super navio estava carregada com 300 mil toneladas de minério de ferro e mais quatro mil toneladas de óleo combustível. O acidente ocorreu a 100 quilômetros da costa, fora do canal de acesso ao porto, e ainda tem o risco de afundar.
A Marinha brasileira instaurou um inquérito administrativo para apurar as possíveis causas do acidente, com todas as suas circunstâncias e responsabilidades. Inclusive os danos ambientais com o derramamento do óleo no mar.
Assim, além do prejuízo quase bilionário, ainda houve o custo referente à salvatagem da embarcação, que trabalhou por dias seguidos e com o desempenho de esforços extremos.
As investigações foram realizadas com o foco principal sobretudo na causa por falha humana, por conta da avaria causada na proa, mas ainda não foi descartada a falha do equipamento.
A Vale possuía o seguro específico para a carga, chamado de Protection and Indemnity Insurance, e atuou como suporte técnico-operacional necessário e colaborando com as autoridades marítimas.
Cientes dos casos que mencionamos anteriormente, é de se imaginar os muitos transtornos operacionais que foram causados, além dos prejuízos financeiros evidenciados em grandes proporções e, inclusive, a perda irreparável de pessoas.
Fato é que quando as embarcações ficam represadas ou tombadas, a liberação não ocorre em um único dia. O normal é que a passagem seja bloqueada por muitos dias até que possa ser feito, por fim, o reajustamento do trânsito marítimo na reabertura.
Foi o exemplo do congestionamento no Canal de Suez, no Egito, pelo encalhamento do navio Ever Given, atrasando as entregas.
E o prejuízo inestimável da perda das vítimas e desaparecidos no acidente com o navio de cruzeiro superluxuoso, Costa Concórdia, próximo da ilha de Giglio, na Itália.
Sem contar o ocorrido com o super navio da Vale, no litoral do Maranhão, derramando óleo combustível no mar, um prejuízo incomensurável para o ecossistema marinho e atrasando o envio das cargas para a China.
São situações para exemplificar que acidentes com navio encalhado trazem prejuízos enormes para as empresas importadoras e exportadoras envolvidas, resultando em gastos extras que ultrapassam milhões ou bilhões de dólares.
O prejuízo que acidentes com navio encalhado podem causar é, inegavelmente, sem tamanho. Podemos perceber o quão importante é, portanto, se atentar e antever possíveis erros que podem ocorrer, seja por falha humana ou não. Certamente, é essencial a busca constante de melhoria por parte das empresas marítimas.
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