FINIMP, cuja sigla significa Financiamento à Importação, se trata de uma linha de financiamento específica para a importação de produtos, bens ou serviços, que pode ser contratada com o objetivo de custear diferentes itens da sua operação de importação.
Não é novidade que a falta de recursos resulta em grandes entraves para a expansão dos negócios e muitas vezes inviabiliza o planejamento estratégico das empresas em geral, por isso a importância de conhecer o FINIMP.
Pois talvez o que você não saiba é que o Financiamento à Importação (FINIMP) pode ser uma excelente opção para alavancar os negócios sem comprometer o capital de giro de quem está importando.
Isso porque em alguns casos é possível obter 100% do valor da operação.
Então confira este texto que elaboramos sobre Financiamento à Importação que está repleto de detalhes que certamente lhe ajudarão a compreender mais sobre esse tema.
FINIMP, cuja sigla significa Financiamento à Importação, se trata de uma linha de financiamento específica para a importação de produtos, bens ou serviços.
Na prática é um produto financeiro que pode ser contratado com o objetivo de custear diferentes itens da sua operação de importação.
Nesse sentido, é importante notar que o recurso financeiro pode ser obtido em bancos nacionais ou internacionais e ainda há a possibilidade de que o banco faça o pagamento diretamente ao exportador, sem a necessidade de envolver o seu time financeiro nos trâmites operacionais.
Antes de tudo, é importante observar que o importador que deseja contratar o FINIMP precisa estar com o seu registro no RADAR SISCOMEX ativo.
Outro ponto a ser observado é o relacionamento comercial entre importador e banco, pois a empresa solicitante deve possuir conta ativa na respectiva instituição financeira.
Depois de atender a esses pré-requisitos, o importador poderá submeter seu pedido à análise de crédito, que levará em conta o histórico da empresa importadora e os documentos formais que comprovam a operação de importação que se deseja financiar, ou seja, a Fatura Comercial e Romaneio.
O funcionamento do FINIMP está alinhado com as normas do Banco Central e, portanto, o contrato prevê a incidência de Imposto de Renda.
Caso o importador necessite de prazos superiores a 360 dias para começar a pagar precisará providenciar o Registro de Operações Financeiras (ROF).
Usualmente esse registro é feito no ato da contratação do financiamento e pode ser terceirizado por agentes financeiros, corretoras e demais instituições financeiras com a expertise necessária (desde que o importador faça uma procuração específica para este fim).
Como o FINIMP preza pela saúde do fluxo de caixa do importador as vantagens estão relacionadas ao prazo de pagamento e ao montante financiável, conforme segue:
O FINIMP está disponível para qualquer empresa que deseja importar produtos, bens ou serviços, independente do porte ou nicho de mercado.
A única observação é que esteja devidamente habilitada para exercer atividades de importação conforme mencionamos anteriormente.
Cada modalidade trata da origem dos fundos, vejamos quais são:
Neste caso, o importador toma o recurso financeiro diretamente com um banco no exterior e será este banco o responsável por honrar o pagamento da compra diretamente ao exportador, creditando o valor na sua conta corrente.
Esta modalidade não prevê incidência de IOF, já que não envolve o serviço de intermediação bancária.
Já esta modalidade demanda o envolvimento de duas instituições financeiras, logo, há incidência de IOF e cobrança de comissão.
Isso porque o financiamento é concedido por um banco no exterior a um banco brasileiro e somente depois desta transferência interbancária que o banco brasileiro fará o repasse da quantia ao importador.
Esta modalidade é indicada para empresas que não desejam se expor aos impactos da variação cambial.
Em suma, as linhas de crédito são as opções operacionais para conseguir o financiamento, entre as quais temos:
A sigla ACC significa Adiantamento sobre Contrato de Câmbio. Essa linha de crédito se refere à antecipação do valor da exportação que está para acontecer.
Neste caso, o FINIMP poderá ser efetivado quando os produtos estiverem em fase de produção, de modo que o repasse dos valores é feito diretamente ao parceiro internacional.
A sigla ACE significa Adiantamento sobre Cambiais Entregues e se trata de uma linha de crédito referente à antecipação do valor da fatura comercial após o embarque da carga. Esta linha permite que o FINIMP seja feito até 60 dias após o embarque da mercadoria.
Obviamente, para esta linha, é preciso ter em mãos todos os documentos do embarque, incluindo declaração de exportação.
O fechamento de câmbio é o processo formal de conversão de moedas estrangeiras e, neste caso, estamos falando de um contrato de financiamento que foi concebido com o valor já convertido para real.
As taxas mais comuns usadas no financiamento à importação são CDI, SOFR e LIBOR. Cabe lembrar que a Taxa LIBOR foi descontinuada em dezembro de 2021 e, portanto, não é considerada como referência para novos contratos.
É possível encontrar muitas instituições financeiras no território brasileiro capazes de operacionalizar o FINIMP com muita agilidade e transparência, entretanto, o FINIMP também pode ser contratado com bancos internacionais.
Tudo vai depender da modalidade a ser contratada.
Fale sobre estas possibilidades com seu banco de relacionamento.
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Regimes Aduaneiros Especiais são conjuntos de regras e procedimentos que facilitam a importação e exportação de mercadorias em determinadas situações.
Em suma, essas modalidades foram criadas para incentivar o comércio exterior e aumentar a competitividade das empresas nacionais no mercado global.
Cada modalidade oferece benefícios e vantagens diferentes e podem ser utilizados de acordo com as necessidades de cada empresa e operação.
A DTA, sigla para Declaração de Trânsito Aduaneiro, é um regime aduaneiro especial que formaliza a utilização de um caminho composto entre zonas primária e secundária para atendimento de uma exportação e/ou importação. Uma carga que está passando por trânsito internacional não precisa, necessariamente, utilizar apenas a zona primária mais próxima. Ao contrário, é possível conciliar a utilização de um local secundário que seja mais acessível geograficamente com um local em que a carga efetuará seu trânsito internacional. Com isso, utilizamos a logística interna a nosso favor para ganhar tempo, eficiência e, muitas vezes, investimento financeiro.
O custo de importação é composto por diversos detalhes que devem ser observados. Em primeiro lugar, o custo da mercadoria propriamente dito, que é o preço do produto na origem. Em segundo estão os custos da operação logística, como fretes internacionais, seguros e outros que dependem do modal de transporte a ser utilizado, seja aéreo, marítimo ou rodoviário. Por último, mas não menos importante, temos os custos tributários, que representam o maior peso na operação.