O custo de importação é composto por diversos detalhes que devem ser observados. Em primeiro lugar, o custo da mercadoria propriamente dito, que é o preço do produto na origem. Em segundo estão os custos da operação logística, como fretes internacionais, seguros e outros que dependem do modal de transporte a ser utilizado, seja aéreo, marítimo ou rodoviário. Por último, mas não menos importante, temos os custos tributários, que representam o maior peso na operação.
A importação de um bem ou serviço demanda tempo e recursos para obter sucesso. As empresas precisam seguir regras e regulamentos bem como se atentar a meios para redução de custos na importação.
Neste artigo, abordaremos como administrar os processos operacionais para obter a redução de custos na importação. O objetivo de gerenciar os processos com esse foco é ter controle sobre o resultado e atender a expectativa de qualidade, custo e prazo.
Antes de falarmos de redução de custos, precisamos entender que há diversos fatores que compõem esses custos. Contudo, também vale lembrar que a importação de um mesmo produto do mesmo país pode mudar a depender de qual estado do Brasil será o destino.
Resumidamente, o custo de importação é composto por diversos detalhes que devem ser observados. Em primeiro lugar, o custo da mercadoria propriamente dito, que é o preço do produto na origem. Em segundo estão os custos da operação logística, como fretes internacionais, seguros e outros que dependem do modal de transporte a ser utilizado, seja aéreo, marítimo ou rodoviário. Por último, mas não menos importante, temos os custos tributários, que representam o maior peso na operação.
Ao mesmo tempo em que a importação oferece inúmeras oportunidades de melhorar o desempenho operacional e obter economia nos custos para as organizações, também apresenta desafios significativos. O conhecimento dos processos envolvidos nessa operação é essencial para que não se incorra em riscos desnecessários, além de evitar penalidades por não se cumprirem os regulamentos internacionais e locais.
É necessário ter a compreensão da regulamentação do comércio internacional e as normas de compliance para garantir o cumprimento dos requisitos legais. Além disso, é preciso ter em mente que os custos envolvidos na importação podem variar significativamente, como veremos a seguir. Esses desafios tornam a importação ainda mais complexa e exigente.
Por isso, é importante ter um planejamento adequado para lidar com estas e outras variáveis.
Um dos maiores desafios da operação são os impostos. Entretanto, também é o campo onde existem as maiores oportunidades de redução de custos na importação.
Os custos tributários são compostos por impostos federais, quais sejam o Imposto de Importação, IPI, PIS/PASEP e a COFINS. Além do imposto estadual, cuja alíquota pode ser diferente para cada estado, que é o caso do ICMS. Por esse motivo, além de analisar os custos mencionados, apenas a alteração do destino pode impactar o custo total de operação.
Para mensurar esse desafio, de acordo com os dados do Banco Mundial “Doing Bussiness 2020”, o Brasil ocupa a 184ª posição em 190 economias. Essa metodologia registra os impostos, suas contribuições obrigatórias e a facilidade de pagamento. Logo, podemos entender que esse assunto é uma “pedra no sapato” de qualquer empreendedor brasileiro.
Um dos maiores desafios ao lidar com a importação é minimizar os custos operacionais associados a ela. O custo da operação logística, incluindo fretes internacionais e seguros, representa uma parte significativa do custo total.
Sabemos o quanto o Brasil é dependente do transporte rodoviário, além também de conhecermos as adversidades decorrentes das precariedades da infraestrutura. Há diversas operações nas quais o valor do transporte supera o custo da mercadoria no país.
Entretanto, apesar de ser mais um desafio, há meios de realizar a operação e obter sucesso, e o primeiro passo é definir o fator que deve guiar a operação: qualidade, tempo ou custo. Claro que todo profissional da área busca o equilíbrio entre os três pontos e objetiva realizar a operação no melhor tempo, custo e qualidade possível.
Logo, decidir o principal facilita a contratação da modalidade do frete e os intervenientes ideais para a operação.
Outra maneira de reduzir os custos operacionais é pelo implemento do uso da tecnologia. Há diversos softwares no mercado, voltados especificadamente para o comércio internacional, que fornecem diversas informações sobre o mercado e dados que podem otimizar os processos e parcerias comerciais para, assim, os melhores preços com os fornecedores serem obtidos.
Certamente, também uma das maiores dificuldades ao lidar com as importações é a compreensão dos custos aduaneiros. Esses incluem tarifas alfandegárias, impostos, licenças, documentação necessária e outros custos associados que precisam ser considerados. Além disso, cada país tem suas próprias regras de compliance, o que significa que o conhecimento destes requisitos é necessário para evitar penalidades por não-conformidade.
É fundamental ter um bom controle sobre os custos aduaneiros para reduzir os riscos associados à importação. Felizmente existem diversas ferramentas com as quais, a partir da classificação fiscal correta do produto, é possível consultar licenças e autorizações obrigatórias.
Após entender os principais, podemos aprofundar em como reduzir custos na importação. De forma breve, contar com uma consultoria, ou até mesmo com o despachante, pode resultar em uma operação mais eficiente e econômica.
Sem mencionar o aspecto tributário, em que há diversas maneiras legais da empresa pagar “menos” impostos. Entretanto, vamos mencionar mais especificamente duas delas, de como reduzir os custos, ambos via Regime Aduaneiro Especial.
Primeiramente, vamos falar do Ex-Tarifário. Esse regime estabelece um conjunto de medidas para a importação de produtos com isenção fiscal, ou com a suspensão das tarifas alfandegárias, e tem por objetivo facilitar os processos de importação e reduzir custos relevantes para as empresas. No entanto, muitas vezes as organizações encontram dificuldades na compreensão e análise dos requisitos necessários para se beneficiarem dele.
Basicamente, quando falamos de Ex-Tarifário o “Ex” significa exceção, portanto é um regime que aplica uma exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). A TEC é um documento que contêm a alíquota de todos os produtos de acordo com sua classificação fiscal. É uma taxa comum utilizada por países do grupo do Mercosul.
O governo brasileiro autoriza que o empreendedor solicite a redução da alíquota do Imposto de Importação para bens de capital (BK) e bens de informática e telecomunicações (BIT) sem produção nacional equivalente, por meio do Ex-Tarifário.
Note que não pode haver um produto similar nacional. O governo disponibiliza esse regime de redução temporária do imposto para incentivar a produção nacional.
Entretanto, vale lembrar que ainda que seja mais comum a indústria entrar com essa solicitação, não é de sua exclusividade. O Ex pode ser utilizado por qualquer empresa que importe exatamente o mesmo produto. Há diversas regras para se adequar a essa situação especial, por isso contar com um consultor ou despachante pode facilitar na obtenção desse benefício.
O Regime Especial de Drawback consiste na suspensão ou isenção de tributos na aquisição de matéria prima importada ou até mesmo adquirida no mercado interno, destinada à exportação.
Resumidamente, há duas modalidades principais de importação Drawback: Isenção e Suspensão.
Na Isenção, ocorre a importação com os pagamentos dos tributos, então a mercadoria passa pelo processo de industrialização e finalmente é exportada. Entretanto, quando ocorre a próxima importação para reposição dos insumos, o importador tem o direto à isenção, resultando na redução do custo da operação.
Enquanto na modalidade Suspensão ocorre a suspensão do Imposto de Importação, desde que a matéria prima passe pelo processo de industrialização e a empresa se comprometa com a exportação. Nesse caso, se a empresa não comprovar a utilização do insumo no processo de industrialização, pode sofrer multas e o pagamento dos tributos passa a ser devido.
A ideia principal do regime especial é incentivar as exportações.
Há diversas formas de reduzir os custos operacionais, citamos aqui dois regimes especiais que impactam diretamente no preço final. Afinal, se o empreendedor compra de forma mais econômica, obtém uma margem maior e melhor lucro na venda.
O Follow-Up nada mais é do que o monitoramento e acompanhamento do processo. Existe a forma manual, que é a utilização de planilhas e alimentação de dados, e existe também a forma automática, que é o acompanhamento pela utilização de softwares.
Há diversas ferramentas no mercado e, a depender da robustez do sistema, é possível rastrear a mercadoria até em tempo real. O monitoramento acontece por status, como, por exemplo, “aguardando a prontidão da carga”, “aguardando Booking” e assim por diante.
O Follow-Up traz visibilidade para a operação. Desse modo, quando o cliente ou qualquer interveniente solicita informações da carga, o operador pode informar de forma rápida, passando mais credibilidade e confiabilidade. Além disso, existe a possibilidade de antever atrasos, informar o lead time previsto e se preparar para recepção da carga da melhor forma possível.
Por isso, certamente o Follow-Up pode contribuir com a redução de custos operacionais, prevendo custos, garantindo clareza das informações e contribuindo para o monitoramento de forma eficiente – não só para o cliente como para os outros intervenientes. Afinal de contas, todos trabalham em prol do mesmo objetivo: realizar a importação no menor tempo e custo possível.
Vimos que contar com profissionais experts na área tem impacto direto na redução dos custos operacionais, certo?
Com a e.Mix, nossos clientes podem economizar tempo, dinheiro e esforço ao automatizar processos complexos de importação e exportação. A e.Mix fornece recursos abrangentes para facilitar a compra de mercadorias, monitoramento de remessas, conformidade com regulamentos governamentais e cálculo de impostos.
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Os custos com demurrage e detention são desafios constantes no setor logístico, causados por atrasos na devolução de contêineres ou na liberação de cargas. Um sistema de gestão eficaz pode ajudar a mitigar esses custos por meio de funcionalidades como monitoramento em tempo real, automação de processos, e gestão de documentação. Ele também permite a análise de desempenho e integração com parceiros logísticos, além de alertas personalizados, garantindo que prazos sejam respeitados e operações otimizadas. Assim, as empresas podem evitar penalidades e aumentar a eficiência operacional, tornando-se mais competitivas no mercado global.
O controle de planejamento de produção e operações (P&O) para itens importados é crucial para garantir a continuidade das atividades industriais e reduzir custos. Entre os desafios, estão a imprevisibilidade dos prazos de entrega, oscilações cambiais e a complexidade das cadeias de suprimento internacionais. Questões geopolíticas e mudanças legais também exigem uma gestão atenta. Para mitigar esses obstáculos, empresas adotam tecnologias como o FollowNet da e.Mix, que oferece visibilidade em tempo real e previsibilidade para evitar paradas nas linhas de produção e reduzir custos operacionais.
O controle total das importações é essencial para garantir eficiência e minimizar riscos ao longo de todo o processo, desde a negociação até a entrega final. Acompanhar as operações antes da chegada da mercadoria ao Brasil, agilizar o desembaraço aduaneiro e monitorar o pós-desembaraço são etapas cruciais para evitar atrasos e custos adicionais. O feedback pós-importação também é vital para a melhoria contínua. A e.Mix oferece soluções tecnológicas para automatizar e monitorar todas essas etapas, assegurando previsibilidade e controle em tempo real.