Quando nos referimos a um provedor capaz de atender uma cadeia de suprimentos no nível 4PL, entendemos que uma série de etapas foram delegadas a ele, tais como: planejamento das melhores soluções de transporte; orientação e cuidados com documentação; acompanhamento dos processos em andamento;
ferramentas tecnológicas aplicadas à operação; e relacionamento comercial entre cliente final e fornecedor.
Como a tecnologia (ainda) não permitiu que o dia tenha mais de 24 horas, outras ferramentas têm sido pensadas para a melhor gestão de uma cadeia de suprimentos, incluindo a terceirização de algumas etapas do processo por outras empresas, especialistas no assunto.
É aí que entra o que chamamos de Logística Integrada 4PL, um recurso escolhido por muitos empreendimentos que desejam investir seu tempo em algumas camadas do processo logístico e manter outras sob custódia de um prestador de serviço que possa ajudar com o assunto.
Assim como muitos segmentos do comércio exterior, a logística passa por transformações constantes para adaptar-se às necessidades de novos clientes e provedores.
Em um mundo em que cada vez mais é preciso receber e transmitir novas informações com o máximo de velocidade, o tempo torna-se, constantemente, uma ferramenta essencial para suprir a rotina do mundo dos negócios.
Acompanhe as próximas linhas deste artigo e saiba mais sobre esse tema tão importante para a realidade das grandes indústrias.
Durante muito tempo o conceito de um processo logístico foi comparado a um complexo quebra-cabeças. Esse conceito sempre passou a ideia de muitas peças que se encaixam para formar uma ilustração final, que faça sentido. Mas, e se já fosse possível dispensar menos tempo no encaixe de algumas peças para, talvez, investir em outras etapas dessa figura?
Na logística, essa otimização é caracterizada pelo “PL”, mais conhecido como Party Logistics (na tradução livre, um Provedor Logístico).
Quando se fala em uma empresa PL, entende-se que é um prestador de serviço logístico, especializado nos procedimentos necessários para uma operação de sucesso. Além disso, que respeita a visão holística das necessidades do cliente.
Basicamente, PLs são empresas focadas na atuação de uma ou mais “peças” e que assumem a responsabilidade sobre essas sem colocar a logística integrada do cliente em risco, ou seja, sem esquecer que existem outras partes que compõem a dinâmica para que o desenho final dê certo.
Ainda nessa analogia, cada empresa seria, então, uma gravura personalizada, composta por diferentes pedaços dos quais alguns permanecem sob sua tutela e outros são examinados e encaixados por esse PL.
A cadeia de suprimentos 4PL refere-se ao nível de terceirização da cadeia de suprimentos, que pode variar de acordo o interesse em delegar as etapas para um especialista.
No mundo real, o envolvimento de um provedor logístico com a operação do cliente será nivelado de maneira personalizada. Em resumo, será nomeada por numeração que esclarece até onde as etapas de um processo foram abraçadas pelo prestador especialista, ou seja, quanto maior a numeração, mais “peças” foram terceirizadas de acordo.
Quando nos referimos a um provedor capaz de atender uma cadeia de suprimentos no nível 4PL, entendemos que uma série de etapas foram delegadas a ele, tais como:
A seguir iremos explicar como isso acontece na prática, acompanhe.
O provedor 4PL deve ser altamente capaz de encontrar soluções para os problemas relatados pelo seu cliente. Afinal, uma das funções chave do provedor 4PL é se responsabilizar por gerenciar e supervisionar todos os serviços ligados à operação logística. Em outras palavras, o gerenciamento da distribuição, do transporte e dos armazéns é terceirizado.
Pode soar estranho, mas assumir as negociações é um dos principais aspectos que definem uma Logística Integrada 4PL. A empresa terceira ampara a gestão da plataforma de compradores e/ou fornecedores do cliente final.
Para melhor compreensão deste conceito da cadeia de suprimentos, é importante saber que um serviço 4PL, de maneira geral, é desempenhado por prestadores de serviços robustos e com grande know-how no segmento logístico. Suas contratantes são majoritariamente empresas com uma extensa lista de clientes e fornecedores e que investiriam muito tempo na coordenação de cada pedido fechado.
Ainda assim, a dimensão de uma empresa contratante não é uma regra para essa troca comercial. O que importa é especialmente o interesse em contratar essa composição de serviço.
Vamos imaginar uma empresa líder em venda de quebra-cabeças. Essa empresa, multinacional e com clientes e fornecedores pelo mundo todo, possui milhares de pedidos todas as semanas para serem fabricados, embalados, despachados, transportados etc.
Você consegue imaginar a quantidade de pessoas envolvidas para que toda a demanda fosse atendida de maneira rápida, com o mínimo de incorreções e dentro de todos os prazos estabelecidos?
Pense em toda a papelada, acompanhamento dos processos, negociações de valores, cronograma de saídas, pós-venda e por aí vai. Sem contar em análise de estoque de peças, pedidos a serem faturados, cobranças a serem feitas. Tudo isso respeitando os diferentes fusos horários.
Imagine o investimento de tempo e dinheiro para ter todas essas etapas devidamente executadas e bem acompanhadas?
Ainda no exercício, imagine um cenário em que uma segunda empresa trabalha sendo especialista na realização de grande parte dessas tarefas. E, melhor, essa segunda empresa possui um fluxo de operações regulares que prometem rentabilidade em algumas etapas da cadeia de suprimentos?
É nesse ponto que delegar atividades começa a fazer sentido para muitas realidades corporativas.
O provedor (PL) então torna-se o responsável pelas atividades contratadas para este serviço. Mas estabelecer uma relação de logística integrada 4PL vai além da necessidade de funcionários executando atividades com grande fluxo para o cliente final. Fato é que um provedor 4PL geralmente possui ferramentas que podem gerar uma série de benefícios para a contratante.
Voltemos para o exemplo da nossa multinacional de quebra-cabeças. Se ela contrata um provedor 4PL, é possível gerar uma maior competitividade no fornecimento de alguns itens da operação como, por exemplo, fretes com transportadoras responsáveis pelas entregas e embalagens para os produtos. Isso acontece justamente devido à alta demanda que um 4PL tem de contratação desses itens, se comparado com seu cliente final.
Como mencionamos anteriormente, o provedor 4PL é responsável por gerenciar a relação do seu cliente com diferentes fornecedores envolvidos na operação logística. Certamente isso passa pela adoção de ferramentas tecnológicas para a gestão de armazéns ou para o acompanhamento da carga em tempo real, por exemplo.
Sendo assim, as ferramentas tecnológicas serão compostas a partir do fluxo do processo, organizando os dados que são essenciais a fim de evitar que nenhum detalhe importante deixe de ser acompanhado ao longo da cadeia de suprimentos. Dessa forma, a empresa contratante conseguirá avaliar, inclusive, se a prestação de serviço do PL tem sido satisfatória ou não.
Independentemente do tamanho da empresa, a revolução da internet é um combustível que acelera a forma como fazemos negócios e justifica refletir sobre delegação de tarefas para profissionais especialistas no assunto.
Por isso, é importante manter-se atento a todas as etapas do processo, tendo acesso a ferramentas modernas, que disponibilizem dados com fácil visualização e zero dificuldades. E se a sua empresa está precisando de algo assim, a e.Mix pode ajudar!
Nós, da e.Mix, temos um portfólio robusto para atender cada necessidade da cadeia logística – desde a emissão facilitada de notas fiscais até a localização exata daquela aquela carga que você exportou recentemente.
Entendemos que uma cadeia de suprimentos eficaz é aquela que investe tempo de maneira estratégica para otimizar recursos e identificar oportunidades de maneira rápida e assertiva.
Afinal, investir em ferramentas que organizam as informações lhe ajudam a não “quebrar a cabeça” no trabalho.
24 de dezembro de 2023
Entreposto aduaneiro: O que é e como funciona e qual sua vigência?
De acordo com o Art. 404 do Regulamento Aduaneiro, o entreposto aduaneiro é definido como um regime especial que pode ser usado tanto na importação como na exportação. Ele serve para que as empresas possam armazenar suas mercadorias realizando a liberação junto à RFB com um prazo maior do que o habitual ou até efetuar a retirada das mercadorias de forma parcial.
Dessa maneira, o entreposto possibilita a suspensão dos impostos até que todas as etapas sejam finalizadas, no caso da importação e da exportação. Dependendo de cada caso, algumas das vantagens destes regimes estão na possibilidade de as empresas aprimorarem seus planejamentos logísticos e reduzirem os custos das operações.
23 de dezembro de 2023
Purchase Order: o que é e qual seu papel na importação?
Basicamente, a purchase order na importação é o documento que inicia a formalização do processo de compra de um produto importado. É a autorização da compra ou a confirmação da encomenda pelo comprador.
O pedido de compra contém todas as informações pertinentes ao produto ou serviço que será entregue, e estabelece a relação comercial a partir da aceitação do fornecedor.
22 de dezembro de 2023
Transporte Internacional Rodoviário para o Mercosul: quais as vantagens?
A maior participação no Comércio Intrazona do Mercosul é a do Brasil, com cerca de 40%, vindo em seguida a Argentina com 30%, o Paraguai com 11% e o Uruguai com 8%. No momento atual, as exportações cresceram cerca de 16%, mantendo a expansão do comércio internacional fomentado pelo aumento da venda do trigo, do centeio, do arroz e do milho, fazendo com que as commodities continuem sendo o carro-chefe nas exportações nacionais. E a maior parte dos produtos transportados entre os países do bloco fazem uso do transporte internacional rodoviário.
